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Confira os melhores abarás e acarajés de Salvador

Confira os estabelecimentos da categoria publicados em VEJA COMER & BEBER SALVADOR 2018/2019

Por Ana Geisa Lima, Camila Botto, Joana Maltez, Maiana Brito e Marília Simões
Atualizado em 29 nov 2018, 12h33 - Publicado em 22 nov 2018, 19h28
A baiana Laura: no ofício desde os 9 anos (Ligia Skowronski/VEJA)

Dária e Laura – Vencedor do Melhor Tabuleiro

Por volta das 17 horas, de segunda a sábado, a esquina da Rua dos Maçons com a Artur Gomes de Carvalho, na Pituba, transforma-se em questão de minutos. Até então às moscas, o entorno da barraca ali afixada logo é tomado por um congestionamento de pessoas com a chegada de Laura Carvalho. Seus três funcionários mal têm tempo de descarregar os mantimentos e espalhar os bancos e as cadeiras de plástico e uma fila considerável começa a se formar na área destinada aos pedidos. É enquanto ferve o azeite de dendê e molda os primeiros bolinhos de acarajé, mergulhados por cerca de dois minutos, que Laura termina de vestir o tradicional figurino de baiana. “Melhor assim do que ficar à espera de cliente, não é?”, diz, com a maior calma do mundo. Nascida em Salvador há cinquenta anos, ela calcula preparar a iguaria desde os 9. Aprendeu com a mãe, Dária Carvalho, hoje com 72 anos, com quem dividiu o tabuleiro quase a vida toda — até 1986, quando passaram a dar expediente nessa esquina, elas perambulavam pelas praias da cidade. Os acarajés custam R$ 8,00 e são servidos com vatapá, caruru, vinagrete e pimenta. Acrescidos de camarão seco, eles custam R$ 2,00 a mais. Quantos são vendidos por dia? Ao ouvir a pergunta, a dona do tabuleiro abre um sorriso e desconversa: “Acarajé a gente não conta”. Nem os abarás, envoltos em folha de bananeira e cozidos no vapor, com acompanhamentos e preços idênticos. Outros hits da baiana são a cocada e o bolinho de estudante (R$ 5,00 cada um). Acesso do Redemix Supermercado. Rua Artur Gomes de Carvalho, 246, Pituba, esquina com a Rua dos Maçons,  3461-1452 e 99261-5323 (20 lugares). 17h30/21h (fecha dom.). Aberto em 1986.

Acarajé da Chica

No ponto que existe há 52 anos, quem chega desavisado chama a baiana Maria Nilza dos Santos de Chica — ela, que é nora e substituta da falecida dona Chica, dá de ombros e atende à clientela com a mesma simpatia. Do seu tabuleiro saem acarajés e abarás com vatapá, caruru e saladinha, nas versões com ou sem camarão (R$ 8,00 e R$ 6,00 cada um, respectivamente). Avenida Manoel Dias da Silva, s/nº, Praça Brasil, Pituba, ☎ 99118-6255. 16h/20h30 (sáb. e dom. 10h/14h). Aberto em 1965.

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Acarajé de Cira – 3º lugar

O acarajé da baiana Jaciara Jesus dos Santos é tão famoso que atualmente é vendido em cinco pontos soteropolitanos. Frito em azeite de dendê, o típico bolinho de feijão é cortado ao meio e logo recebe uma pincelada de molho de pimenta. Depois disso, vêm vatapá, salada de tomate e generosos camarões secos (R$ 10,00 a unidade). O abará, cozido e servido na folha de bananeira, sai pelo mesmo preço (ou R$ 8,00, sem o crustáceo). Para a sobremesa, escolha entre a cocada e o doce de tamarindo, mais azedinho (R$ 6,00 a unidade). Rua Aristides Milton, s/nº (em frente à Ladeira do Abaeté), Itapuã. Não tem telefone. 10h/23h. Largo da Mariquita, Rio Vermelho. Não tem telefone. 15h/23h (sáb., dom. e feriados a partir das 11h). Mais três endereços. Aberto em 1967.

Acarajé da Dinha

A fila para provar um dos acarajés mais famosos da cidade não é sem razão: esse tabuleiro tem mais de oito décadas. Recheado com camarão, vatapá, vinagrete e pimenta, o bolinho frito de feijão é vendido a R$ 10,00 (ou R$ 8,00 sem o crustáceo). Servido no prato, acrescentasse R$ 0,50 ao valor. Para adoçar, há bolinho de estudante com tapioca granulada e coco fresco ralado, empanado no açúcar com canela (R$ 5,00). Quem gosta de cocada não pode deixar passar a versão puxa-puxa (R$ 6,00). Rua João Gomes, s/nº, Largo de Santana, Rio Vermelho, ☎ 98787-0230. 16h30/0h (sáb. e dom. 12h/0h). Aberto em 1937.

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Acarajé do Gregório

Gregório Bastos aprendeu a cozinhar com sua falecida mãe, a dona Chica da Pituba, que se dedicou ao ofício por cinquenta anos. O baiano serve seu acarajé com vatapá, camarão e pimenta por R$ 10,00 cada um ou R$ 8,00 sem o crustáceo. O abará segue a mesma tabela de preço. Gregório dá ainda a opção de comprar o acarajé por quilo, que custa R$ 40,00 e rende de 45 a 50 minibolinhos, e porções de camarão (R$ 5,00 cada uma). Alameda Dílson Jatahy Fonseca, s/nº, Stella Maris, ☎ 99106-2554. 9h/14h (sáb., dom. e feriados). Aberto em 1993.

Acarajé da Lúcia

Maria Lúcia Sena comanda o próprio tabuleiro há 28 anos na Ladeira do Banco Central. Ela aprendeu o ofício na infância, ao acompanhar sua tia nas vendas. Pedido tradicionalmente com vatapá, caruru, camarão e uma leve pincelada de pimenta antes do restante do recheio, o acarajé completo custa R$ 8,00. O abará, versão cozida enrolada na folha de bananeira, com complementos idênticos, sai pelo mesmo valor. Para adoçar, há bolinho de estudante (R$ 3,00). Avenida Anita Garibaldi, 1211, Ondina. Não tem telefone. 16h/21h30 (fecha sáb. e dom.). Aberto em 1990.

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Acarajé do Luís

O funcionário público Luiz Conceição dos Santos é famoso na Mouraria. Há 24 anos no mesmo ponto, ele vende acarajés e abarás a inacreditáveis R$ 3,00 cada um. Os bolinhos, servidos em envelope de papel, vêm recheados com camarão, salada e aquela pimentinha arretada. Sem o crustáceo, o preço cai para R$ 2,50; com refrigerante em lata, sobe para R$ 3,50. O valor econômico garante a venda de 400 acarajés numa sexta-feira e 200 nos outros dias da semana. Para dar conta de tantos pedidos, ele conta com a ajuda da baiana Rose. Rua da Mouraria, s/nº. Não tem telefone. 16h/22h (fecha sáb. e dom.). Aberto em 1994.

Acarajé da Meiry

A baiana Vilmeire dos Santos, a Meiry, herdou o talento e o tabuleiro da mãe, Elisete dos Santos, quando tinha apenas 12 anos. Os clientes fiéis fazem fila para degustar o bolinho frito e recheado com vatapá, caruru, salada vinagrete e camarão seco (R$ 5,00). Na versão assada, o quitute de feijão sai pelo mesmo valor. Vende também outro clássico da culinária baiana, a passarinha, a R$ 5,00. Para adoçar, tem bolinho de estudante coberto com açúcar e canela (R$ 2,50). Ladeira do Acupe, 2, Brotas, ☎ 99330-1623. 15h/22h (dom. até 20h). Aberto em 1987.

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Acarajé da Regina – 2º lugar

No ofício há mais de quatro décadas, Regina dos Santos Conceição faz questão de preparar os acarajés do zero diariamente. Eles são servidos em dois tabuleiros, um no bairro da Graça e o outro no Rio Vermelho. Com camarão, vatapá, salada e pimenta, o bolinho sai a R$ 10,00 a unidade. Se pedir sem camarão, o valor cai para R$ 8,00. Para adoçar a boca, prove o bolinho de estudante ou a cocada branca. Cada um deles custa R$ 5,00. Largo de Santana, s/nº, Rio Vermelho. Não tem telefone. 15h/22h (sáb. e dom. 10h/20h). Rua da Graça, s/nº (em frente ao Di Mercato). Não tem telefone. 12h/22h (sáb. e dom. 10h/20h). Aberto em 1973.

Acarajé da Tânia

A baiana Tânia Nery toca o tabuleiro de sua família. Com a ajuda do filho Anderson e de seus irmãos, ela vende acarajé e abará completos, recheados com vatapá, caruru, camarão, salada e pimenta, por R$ 9,00 cada um. Se pedido no prato, o valor sobe para R$ 10,00. Entre os doces, há bolinhos de estudante, de aipim e de coco com maracujá, além da famosa cocada puxa e do doce de tamarindo (R$ 7,00 cada um). Avenida Oceânica, s/nº, Farol da Barra. Não tem telefone. 15h/23h. Aberto em 1992.

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Fino Abará

No ponto de André Junqueira, o acarajé (R$ 10,00 com camarão), mesmo saboroso e frito na hora, é jogado para escanteio. A fama do local se deve ao abará de massa fininha, que é assado e recheado com camarão, vatapá, caruru, vinagrete e pimenta (R$ 10,00 cada um). A versão sem o crustáceo seco sai por R$ 8,00. Para quem for em grupo, vale pedir a porção em versão míni, que chega à mesa em dúzia (R$ 25,00 a do abará e R$ 14,00 a do acarajé). Rua Barão de Loreto, 4, Graça, ☎ 3247-0306. 16h30/20h (fecha sáb. e dom.). Aberto em 2000.

 

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