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Reitor confirma saída de diretor da Unifesp Guarulhos

Segundo Walter Albertoni, protesto de alunos 'atingiu' Marcos Cezar de Freitas. Unidade acumula problemas e sofre críticas até de docentes

Por Lecticia Maggi
6 set 2012, 16h06
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  • O reitor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Walter Albertoni, confirmou nesta quinta-feira que o diretor acadêmico do campus de Guarulhos, Marcos Cezar de Freitas, deixará o cargo, como havia adiantado nesta quarta-feira reportagem de VEJA.com. O vice-diretor, Glaydson José da Silva, deve assumir o posto em novembro.

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    Segundo Albertoni, Freitas manifestava o desejo de deixar a direção do campus desde junho, quando a Polícia Militar foi chamada para conter um protesto de estudantes em greve. O tumulto levou à prisão de 27 alunos, que pediam a saída do diretor. “Ele foi muito atingido pelo episódio e achou que deveria se afastar, mas eu pedi que ficasse. Agora, ele oficializou a saída, apesar de ainda não ter assinado os papéis”, afirma Albertoni. “O professor é competente e conduziu bem o campus. Se o prédio principal estivesse pronto, talvez a história fosse outra”, admite.

    A construção do prédio principal da Unifesp Guarulhos segue indefinida. O edifício deveria ter sido entregue 2010, mas ainda não foi sequer licitado. Nesta quinta-feira, a instituição realizou uma audiência pública com as 11 empreteiras inscritas para a construção – todas faltaram à convocação da licitação.

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    O encontro contou com representates do Ministério da Educação (MEC) e da Controladoria Geral da União (CGU) e teve como objetivo ouvir as justificativas das empresas para o desinteresse na construção. Dessa forma, a Unifesp tenta evitar que um novo edital tenha de ser realizado, o que atrasaria ainda mais o projeto. “Hoje, as empresas puderam indicar pontos de impasse, o que pode permitir que o projeto avance”, diz. Em outubro, a Unifesp escolherá seu novo reitor. Albertoni quer deixar o cargo com o prédio licitado”.

    A Unifesp Guarulhos tem ainda de contornar outro problema. A instituição não tem lugar para realizar suas atividades acadêmicas enquanto o campus passa por obras. O proprietário do imóvel que seria alugado para a universidade desistiu do negócio. “Estávamos praticamente acertados, mas a empresa disse que não se interessava mais. Estamos procurando outro imóvel”, afirma o reitor.

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    O campus Guarulhos é o maior da Unifesp: conta com 2.808 estudantes de graduação, cerca de 200 de pós-graduação e 200 professores. A unidade é também a mais precária. Os alunos têm de utilizar salas de aula cedidas pela prefeitura em um Centro Educacional Unificado (CEU), que deveria ser dedicado ao ensino infantil.

    “A estrutura atual não nos atende”, admite Albertoni. Apesar disso, o reitor afasta a hipótese de a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH, nome oficial do campus Guarulhos) deixar o município, como pede parte dos docentes. “Podemos criar outras unidades em Guarulhos, mas não vamos mudar de cidade. Os professores concursados sabiam que se apresentavam para trabalhar aqui”, diz.

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