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Unifesp discute futuro do campus de Guarulhos

Sem infraestrutura necessária, alguns cursos podem deixar a unidade

Por Da Redação
3 set 2012, 11h05

O futuro do campus Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), no Bairro dos Pimentas, começa a ser decidido nesta segunda-feira. Um ciclo de debates que segue até quarta-feira discutirá a localização da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH), nome oficial da unidade. O evento foi motivado pelo envio à reitoria, por parte dos docentes, de um dossiê pedindo que a Unifesp deixe Guarulhos e se instale no centro da cidade de São Paulo.

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A programação foi promovida por uma comissão especial, composta por representantes de alunos e professores dos seis cursos ministrados no campus, além de acadêmicos de outras institutições. O reitor Walter Albertoni já descartou a ideia de retirar a Unifesp de Guarulhos, mas afirmou que a unidade poderia decidir sobre a necessidade da transferência de alguns cursos. O principal motivo de queixas da comunidade acadêmcia é a falta de infraestrutura. Neste ano, estudantes fizeram uma greve de cinco meses, exigindo melhorias e, principalmente, uma definição em relação ao prédio principal da unidade, que nunca saiu do papel.

Histórico – Criada em 1994, a Unifesp se originou da Escola Paulista de Medicina, fundada na década de 1930. Sinônimo de excelência, foi responsável pela formação de alguns dos mais renomados médicos do país. Em 2007, a instituição aderiu ao Reuni, programa do governo federal de expansão universitária, elevando deste então a oferta de vagas em 520% (de 1.512 para 9.400). Aos já existentes campi de São Paulo e da Baixada Santista, se juntaram os de Guarulhos, Diadema e São José dos Campos, em 2007, e de Osasco, em 2011.

A universidade deixou de atuar exclusivamente na área da saúde e passou a oferecer graduação em ciências humanas e exatas. Esperava-se que a excelência conquistada pela antiga Escola Paulista, núcleo formador da Unifesp, fosse levada a todas as unidades. Essa marca, contudo, está em risco devido aos problemas de infraestrutura da instituição, que se expandem na velocidade do Reuni.

No campus de Guarulhos, a situação é pior. Ali, são oferecidos cinco cursos a 2.808 estudantes. O prédio principal, que deveria ter sido inaugurado no segundo semestre de 2010, terá 20.000 metros quadrados, que abrigarão 44 salas de aula, 22 gabinetes de pesquisa, refeitório e biblioteca. O reitor Walter Albertoni culpa a burocracia pelos atrasos – é a mesma alegação do Ministério da Educação, contestada por especialistas em construção e administração pública. “Um projeto demora a ser executado: são três, quatro anos. Há a burocracia de todos os órgãos de controle”, diz Albertoni.

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Na semana passada, a Unifesp tentou dar início à construção do prédio principal, mas a tentativa fracassou. Isso porque nenhuma nenhuma construtora respondeu ao processo licitatório e, portanto, não há previsão para início da obra.

(Com informações da Agência Estado)

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