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Real tem a 5ª maior desvalorização entre 30 moedas

Dados coletados pelo HSBC mostram que depreciação cambial é mais forte em países exportadores de commodities, como o Brasil

Por Da Redação
11 jun 2013, 18h06
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  • Dentre as 30 moedas mais importantes do planeta, o real é a quinta que mais se desvalorizou ante o dólar norte-americano desde 1º de maio. A constatação é de uma pesquisa do HSBC. No período, a divisa brasileira perdeu mais de 6% do valor, segundo o levantamento divulgado nesta terça-feira, na capital britânica. A África do Sul é o país que amargou a maior queda – o rand acumula recuo de 12% ante a moeda dos Estados Unidos.

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    O HSBC acompanhou a variação de 30 moedas nas últimas semanas. No grupo, países exportadores de commodities e emergentes foram os mais prejudicados pelo movimento do mercado global de câmbio. Além da desvalorização da divisa sul-africana na casa de dois dígitos nos últimos dias, o levantamento mostra que o dólar australiano, a rupia indiana, o dólar neozelandês e o real compõem a lista das cinco moedas com maior perda de valor desde 1º de maio.

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    O banco britânico atribuiu o movimento especialmente aos Estados Unidos. “A linha que une o trauma dos mercados emergentes tem origem nos EUA. É uma combinação de fatores que inclui a preocupação com a redução do relaxamento quantitativo, o que pode significar menor fluxo para os emergentes, e a possibilidade de aumento dos rendimentos nos EUA”, dizem os economistas do banco com sede em Londres. Há, ainda, preocupação com o Japão. “Também pode haver algum mal-estar com o programa de estímulos do Japão que pode não ter mais o aumento esperado”, dizem especialistas em relatório.

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    Os economistas da casa reconhecem que alguns fatores locais potencializam o movimento em alguns países. O HSBC menciona o quadro político na Turquia e na África do Sul e a deterioração das contas externas em outros mercados, sem citar nomes. Apesar disso, a instituição afirma que o principal motivo da desvalorização está nos efeitos da retomada da economia norte-americana.

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    “Diante de um dólar mais forte, mercados emergentes poderiam ter uma ajuda de competitividade para exportar, mas a possibilidade de ganho crescente em dólar gera preocupação sobre uma desaceleração na entrada de capitais nesses mercados”, diz o documento, que avalia que esse ganho de competitividade dos emergentes no comércio exterior acabaria sendo anulado pela preocupação com a menor oferta de financiamento externo.

    Das 30 moedas acompanhadas, apenas seis registraram valorização na comparação com o dólar desde 1º de maio: libra esterlina, coroa norueguesa, florim húngaro, yuan chinês, euro e, na liderança, a coroa checa, com valorização de cerca de 1% nas últimas semanas.

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    (Com Estados Unidos)

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