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Ao menos uma ala do governo quer volta da credibilidade fiscal

Manobras feitas nos últimos anos para bater a meta de superávit primário têm comprometido a transparência das contas públicas, segundo alguns integrantes do governo

Por Da Redação
11 jun 2013, 13h12

Diante das manobras para bater a meta fiscal, de superávit primário, já há integrantes do governo defendendo maior transparência nas contas públicas para recuperar a credibilidade da política fiscal brasileira. A chamada ala ‘fiscalista’ chamou a atenção para o fato depois de a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixar a perspectiva do rating soberano brasileiro de ‘estável’ para ‘negativo’, avaliando que houve uma certa deterioração na dívida pública do país. “Temos de dar uma resposta rápida, sob o risco de contaminar ainda mais as expectativas futuras”, disse um ministro à Agência Estado, ressaltado que essa sinalização tem de partir do ministro Mantega, da Fazenda.

Em resposta à decisão da S&P, o secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, disse na segunda-feira que o país conseguirá demonstrar “com tranquilidade” que sua economia está crescendo de maneira firme, com foco no aumento do investimento. Mesmo com a tentativa de amenizar a notícia, internamente o fato aumentou as divergências com relação à política fiscal.

Internamente se fala da necessidade de um “choque de credibilidade”, com diminuição de gastos públicos e sinalização clara da real meta de superávit primário que o país tem condições e vai cumprir. Além disso, a ala ‘fiscalista’, que já ganhou a adesão de funcionários do Banco Central (BC) e de setores da Esplanada dos Ministérios, quer uma perspectiva mais direta da política fiscal até o fim do ano, inclusive de receitas extraordinárias e pagamento de dividendos pelas estatais.

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Apesar de o orçamento já ter sido aprovado e do crescimento menor da arrecadação de impostos, técnicos do governo dizem que “com vontade política” é possível diminuir custos. Eles também destacam a visão do ex-ministro da Fazenda, Antônio Delfim Netto, que defende o rigor fiscal.

(Com Estadão Conteúdo)

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