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“Pior internet do mundo”: operadoras contestam ranking da Netflix

Segundo sindicato das empresas de telefonia, levantamento do serviço de streaming não serve para informar o real desempenho da internet em diferentes países

Por Da redação
Atualizado em 11 out 2016, 15h41 - Publicado em 11 out 2016, 15h40
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  • O levantamento feito pelo serviço de streaming Netflix não serve para dar a real medida do desempenho da internet em diferentes países, segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil). A entidade contesta o ranking, que, segundo ela, “não deve ser utilizado para comparação de acessos em banda larga entre países”.

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    Em nota enviada ao site de VEJA, o SindiTelebrasil afirma que o ranking da Netflix mede apenas a velocidade média de consumo do conteúdo da própria provedora de filmes e séries. A Netflix não sonega essa ressalva: a lista traz a informação de que seu ranking considera apenas a velocidade da internet para quem assiste a vídeos da plataforma em horário nobre.

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    Entre os argumentos do SindiTelebrasil para contestar o ranking da plataforma de vídeos está a grande diferença entre os resultados de outros rankings adotados internacionalmente e o da Netflix. “A Coreia do Sul, que possui das velocidades mais altas de acesso à internet, segundo vários índices respeitados internacionalmente, obteve uma velocidade média de 3,06 Mbps na última medição (do serviço de streaming)”, diz a nota do sindicato. “No ranking da Netflix, a Coreia do Sul tem a 19ª pior posição entre 41 países.”

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    O SindiTelebrasil também argumenta que a velocidade média do Brasil, que foi de 2,79Mbps em dezembro do ano passado, caiu a 2,57 Mbps na última medição. “O mesmo ocorreu com vários países no ranking, como a Austrália, que teve queda de 3,22 Mbps para 2,99 Mbps”, afirma a entidade. É provável, ainda de acordo com o sindicato, que uma mudança na codificação dos vídeos, que ocorreu a partir de dezembro de 2015 para diminuir a taxa necessária para transmissão, possa explicar o declínio.

    O Netflix divulga mensalmente o ranking da velocidade da internet em 41 países em que seu serviço é oferecido. Na versão mais recente do levantamento, o país apareceu na 33ª posição.

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