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OCDE reduz estimativa de crescimento da economia global para 2020

Projeção para alta do PIB global no ano que vem passou de 3% para 2,9%; para o Brasil, previsão de crescimento foi mantida 1,7% para o próximo ano

Por da Redação
Atualizado em 21 nov 2019, 12h07 - Publicado em 21 nov 2019, 11h41
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  • A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a previsão de crescimento da economia mundial para 2020, passando a projetar avanço de 2,9%, ante estimativa anterior de 3%, divulgada em setembro. A razão, segundo a organização, é a ameaça das tensões comerciais. Para 2019, a projeção de crescimento foi mantida em 2,9%. Essa é a menor taxa de crescimento anual desde a crise financeira de 2008/2009. Em 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) global cresceu 3,6%.

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    “Os conflitos comerciais, o fraco investimento privado e a incerteza política persistente pesam sobre a economia mundial e aumentam o risco de estagnação a longo prazo”, destacou a OCDE. Entre as principais desacelerações previstas para o ano que vem, destaque para Estados Unidos (com alta do PIB de 2,3% em 2019, recuando para 2% em 2020) e China (6,2% em 2019 e 5,7% em 2020).

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    Para o Brasil, a previsão de crescimento do PIB foi mantida em 0,8% para 2019 e em 1,7% para 2020. As perspectivas são menores que as do mercado financeiro. No Boletim Focus, do Banco Central, economistas estimam crescimento de 0,92% neste ano e 2% em 2020. 

    A OCDE alerta que o crescimento ainda pode ser inferior ao que é calculado agora se alguns dos riscos planejados em seu cenário se concretizarem, começando com uma maior escalada das tensões comerciais, a persistência de incertezas sobre o Brexit ou o fracasso dos estímulos ativados por Pequim para impedir uma forte desaceleração na China.

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    Segundo o economista-chefe da agência, Laurence Boone, os governos precisam ficar atentos a quatro fatores estruturais mudança climática, digitalização, barreiras comerciais e instabilidade geopolítica. Se esses fatores não forem levados em consideração, as estimativas continuarão desacelerando.

    Para Boone, os governos precisam agir rapidamente, definir uma direção sobre o preço das emissões de dióxido de carbono (CO2), estabelecer regulamentações ambientais e fazer os investimentos públicos necessários que liderem o caminho e que as empresas agem de acordo para reativar o crescimento e emprego.

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    (Com EFE)

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