Representantes de instituições financeiras consultados pelo Banco Central reduziram a projeção para o crescimento da economia, neste ano. A expectativa do mercado é que o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fique em 2,48%, segundo dados do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 16. Na semana passada, os economistas previam o PIB fosse de 2,50% ao fim de 2019.
Para o próximo ano, a expectativa subiu de 2,50% para 2,58%. Em 2021 e 2022, a projeção segue em 2,50%. Essas são as previsões de instituições financeiras consultadas pelo BC todas as semanas sobre os principais indicadores econômicos.
Os outros índices permaneceram estáveis. Para a inflação, os economistas mantiveram a previsão de 3,87% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final de 2019.
A previsão do mercado segue abaixo da meta de inflação fixada para este ano, de 4,25%, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta tem um intervalo de tolerância que vai de 2,75% a 5,75%.
O mercado também manteve em 6,5% ao ano a previsão para a Selic, taxa básica de juros na economia. A taxa é a mesma vigente atualmente, menor patamar da história.
Para o câmbio, os analistas consultados pelo BC mantém a previsão que o dólar termine o ano cotado a 3,70 reais.