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Dólar cai após ata do Copom

Documento, referente à reunião da semana passada, mostra que o BC tem como cenário de referência o dólar a 2,05 reais, o que pode indicar aumento de vigilância sobre o câmbio

Por Da Redação
6 jun 2013, 11h36
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  • O dólar abriu em queda de 0,33% ante o real, cotado a 2,1240 reais no mercado à vista de balcão. A moeda já registrou uma mínima, de 2,1150 reais, e às 10h09 desta quinta-feira, atingiu uma máxima, a 2,1290 reais. O recuo é atribuído por alguns agentes de câmbio principalmente a uma reação do mercado à ata do Copom, divulgada na manhã desta quinta-feira, referente à reunião da semana passada.

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    Segundo o profissional, o fato de a ata do Copom ter elevado o dólar em seu cenário de referência – patamar usado pelo Banco Central para tomar suas decisões – de 2,00 reais para 2,05 reais, ignorando o patamar de 2,11 reais registrado pela moeda à vista no fechamento do dia 29 de maio (data da decisão do Copom), pode indicar que a autoridade monetária tende a redobrar a vigilância sobre o câmbio. “Além de manter a mão pesada na política monetária para segurar a inflação, o BC poderá fazer novos leilões de swap (uma venda de dólares no mercado futuro) e eventualmente anunciar mais medidas de flexibilização de IOF, já que a taxa de câmbio atual no patamar de 2,12 reais – mesmo em queda hoje – ainda está muito acima dos 2,05 reais citados na ata”, avaliou.

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    No setor externo, pesou sobre a moeda norte-americana a aceleração dos ganhos do euro ante o dólar após o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, afirmar que a instituição continua preparada para agir, disse um operador de uma corretora.

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    Na Europa, mais cedo, o BCE e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiram manter os juros básicos inalterados em +0,5% nos dois casos, sendo que o BOE também manteve os mesmos volumes de compras de ativos em 375 bilhões de libras. Em Nova York, às 10h19, o euro subia a 1,3153 dólares, de 1,3003 dólares no fim da tarde de quarta-feira. No exterior, a manutenção dos juros básicos pelo BCE (+0,5%) e o banco da Inglaterra (+0,5%), que também manteve os volumes de compras de ativos inalterados, ajuda a impulsionar o euro diante do dólar.

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    (com Estadão Conteúdo)

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