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Contratos futuros de minério na China caem, após avanço em reação à Vale

Índices tiveram alta após anúncios recentes da mineradora brasileira, porém, nesta quinta, recuaram no maior mercado mundial de minério

Por Da Redação 31 jan 2019, 04h51
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  • Os contratos futuros de minério de ferro recuaram na madrugada desta quinta-feira 31, após a força recente que exibiram em reação ao acidente com a barragem da Vale em Brumadinho (MG), ocorrido na última sexta-feira 25.

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    Um ligeiro avanço no chamado índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da indústria chinesa, de 49,4 em dezembro para 49,5 em janeiro – mostrando, porém, contração na manufatura pelo segundo mês consecutivo -, aparentemente não teve impacto nos negócios com minério.

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    Por volta da 1h40 (de Brasília), o futuro de minério de ferro para entrega em julho negociado na Bolsa de Dalian tinha baixa de 0,40%, após tocar máximas em cerca de um ano na sessão anterior. No mesmo horário, o futuro de vergalhão de ferro da Bolsa de Xangai caía 0,60%.

    O desastre da Vale gerou temores de que os embarques de minério de ferro da companhia brasileira pudessem ser afetados. A corretora Argonaut, no entanto, minimizou as preocupações com a oferta, alegando que a demanda da China por minério para a reposição de estoques diminuiu com a aproximação do Ano Novo lunar, feriado chinês com uma semana de duração.

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    Além disso, a Argonaut aponta que a redução das margens no setor siderúrgico levam empresas chinesas do setor a preferir minério com menor teor de ferro, em vez do produto com maior teor exportado pela Vale.

    As ações da mineradora brasileira tiveram disparada de 9,03% na Ibovespa nesta quarta-feira, após anúncio da desativação de barragens com características similares às de Mariana e Brumadinho. 

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    Na terça-feira, 29, o presidente da mineradora, Fábio Schvartsman, disse que a Vale vai paralisar a operação em dez barragens a “montante”, ou seja, que vão sendo ampliadas conforme o rejeito aumenta. A característica é comum tanto no desastre em Mariana, de 2015, quanto no de Brumadinho. A medida representará uma redução na produção de 40 milhões de toneladas por ano de minério de ferro, o equivalente a 10% da volume total da companhia.

    Especialistas indicaram um efeito positivo no mercadoIsso porque, os acionistas estão mais seguros de que um desastre semelhante não ocorrerá novamente e possuem, agora uma ideia do prejuízo numérico que a empresa vai enfrentar quanto à produção. 

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    (Com Estadão Conteúdo e EFE)

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