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Em protesto contra presidente filipino, James Taylor cancela show

Taylor, que em sua juventude foi viciado em heroína, rejeitou as medidas punitivas contra drogados e narcotraficantes iniciadas pelo presidente filipino

Por Da Redação
Atualizado em 21 dez 2016, 08h30 - Publicado em 21 dez 2016, 08h28

O cantor americano James Taylor anunciou nesta quarta-feira o cancelamento do show que tinha programado em Manila em sinal de protesto pela sangrenta política antidrogas iniciada pelo presidente filipino, Rodrigo Duterte.

“Não penso que minha música seja particularmente política, mas às vezes é preciso reafirmar uma posição”, afirmou o cantor de 68 anos em mensagem publicada em seu perfil da rede social Facebook.

Taylor, que em sua juventude foi viciado em heroína, rejeitou as medidas punitivas contra drogados e narcotraficantes iniciadas por Duterte, conhecida como guerra contra as drogas, que já tirou a vida de mais de 6 mil pessoas em menos de seis meses.

 

“Os recentes relatórios das Filipinas sobre execuções sumárias de supostos delinquentes sem julgamento ou processo judicial são profundamente preocupantes e inaceitáveis para qualquer que ame o estado de direito”, afirmou Taylor ao anunciar o cancelamento da atuação que tinha programada para fevereiro.

Do total de vítimas, mais de 2 mil mortes ocorreram em operações policiais e as demais pelos grupos de cidadãos que fazem justiça com as próprias mãos, segundo dados policiais.

Grupos de defesa dos direitos humanos, a ONU e a União Europeia, entre outros, criticaram reiteradamente as violações dos direitos humanos cometidas durante a campanha.

Apesar das críticas, o índice de aceitação de Duterte entre seus compatriotas ronda 63%, segundo uma pesquisa publicada na semana passada pela Social Weather Stations (SWS), uma das  empresas de pesquisas mais credenciadas das Filipinas.

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O cantor americano definiu a dependência às drogas como um “problema mundial que danifica seriamente o viciado e a sociedade”, e defendeu a luta sempre o amparo da lei.

(Com Agência EFE)

 

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