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Coren vai apurar vazamento de informações sigilosas de Klara Castanho

Conselho de Enfermagem investigará denúncia de ameaça e divulgação de dados por enfermeira após parto; Hospital Brasil diz que "se solidariza com a vítima"

Por Redação
Atualizado em 26 jun 2022, 18h04 - Publicado em 26 jun 2022, 17h23
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  • Klara Castanho
    A atriz Klara Castanho -  (Reprodução/Instagram)

    O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren) anunciou nesse domingo, 26, que irá apurar a denúncia da atriz Klara Castanho de que teria sido ameaçada por uma enfermeira que divulgou informações sigilosas à imprensa após a atriz dar luz a um bebê fruto de estupro e, posteriormente, entregá-lo para adoção. O Hospital e Maternidade Brasil, localizado em Santo André, região metropolitana de São Paulo, realizou o procedimento.

    Em nota publicada nas redes sociais, o órgão disse ter tomado conhecimento do caso no final de semana, depois que a atriz detalhou o caso em uma carta aberta no Instagram. “O conselho seguirá os ritos e adotará os procedimentos necessários para a devida investigação, como ocorre em toda denúncia sobre o exercício profissional”, diz a publicação.

    O nome de Klara começou a ser sondado após uma influencer divulgar que uma ex-atriz mirim da TV Globo havia engravidado e doado o bebê. Diante da repercussão, a atriz veio á público em uma carta aberta que dá detalhes dolorosos sobre o ocorrido. Na publicação, ela explica que foi estuprada e descobriu apenas dias antes do parto que estava grávida, e que optou por uma entrega direta para a adoção.

    O relato segue dizendo que após o parto, ainda anestesiada, Klara foi abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. “Ela fez perguntas e ameaçou: ‘imagina se tal colunista descobre essa história'”, descreve a atriz, que foi confrontada com mensagens do “tal colunista” com “todas as informações” assim que retornou ao quarto.

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    Dois dias depois, outro colunista a procurou questionando a gravidez. “O fato de eles saberem mostra que os profissionais que deveriam ter me protegido em um momento de extrema dor e vulnerabilidade, que tem a obrigação legal de respeitar o sigilo de entrega, não foram éticos e não tiveram respeito por mim nem pela criança”, denuncia o texto.

    Diante da quebra de sigilo, o Coren manifestou solidariedade à atriz, e pediu cautela para que sejam tomadas as “medidas corretas para a apuração dos fatos”.”Tão logo venha a dispor das informações necessárias para a investigação, o Coren-SP reforça que todos os procedimentos para apuração serão devidamente realizados”, finaliza a nota.

    Em nota enviada a VEJA, a Rede D’Or São Luiz, detentora do Hospital Brasil, afirmou que “tem como princípio preservar a privacidade de seus pacientes bem como o sigilo das informações do prontuário médico”. O comunicado diz, ainda, que “o hospital se solidariza com a paciente e familiares e informa que abriu uma sindicância interna para a apuração desse fato.”

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