A crítica do ‘Washington Post’ à paixão dos brasileiros pelo Outback
Reportagem do veículo americano viralizou nas redes
Qual o segredo do sucesso do Outback entre os brasileiros? É a essa pergunta que uma reportagem bem-humorada do The Washington Post publicada na última terça-feira, 20, tenta responder. O Brasil já é responsável por 83% das lojas próprias da rede fora dos EUA.
A matéria do jornal americano alfineta a qualidade gastronômica do Outback e classfica como “falsamente australiana” – uma vez que a rede foi fundada nos Estados Unidos e serve comida estilo fast food, em que o carro chefe são as frituras.
“Poucas coisas evocam mais o Brasil do que a carne bovina. O país abate cerca de 30 milhões de cabeças de gado por ano – e ainda tem mais vacas do que pessoas”, diz o texto. “Como esse restaurante americano que serve churrasco australiano inautêntico passou a dominar o país com talvez o melhor churrasco do mundo?”, questiona.
Em outro trecho, o veículo afirma que o Outback faz parte de uma tendência nada saudável de trocar o arroz e feijão por comida “globalizada”. “Nas últimas décadas, a dieta tradicional brasileira começou a mudar e se fragmentar entre as classes. Como as demandas da vida moderna deixaram menos tempo para cozinhar, as classes média e alta estão cada vez mais escolhendo ‘alimentos globais que são menos saudáveis'”.
O primeiro Outback foi inaugurado em solo brasileiro em 1997. Hoje já são 15o restaurantes que compõem a rede no país.