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O incômodo machista de Juliano Cazarré: ‘Toda sociedade sem homem afunda’

O ator interpreta o peão Alcides de ‘Pantanal’, e vem chocando seguidores com seus pensamentos

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 jul 2022, 14h30

Juliano Cazarré vem fazendo ao longo de um mês lives de meditação sobre São José no Instagram. Na oitava, que foi ao ar nesta quarta-feira, 20, foi criticado por seguidores que o chamaram de machista por dizer que está em Brasília e não pode “ir para São Paulo visitar a Letícia”, sua mulher, que acabou de ter bebê. Em seguida, ele resolveu desabafar:

“Ai, machismo! ‘Cazarré é machista, quem tem mãe não tem proteção’! Eu falei que quem tem mãe não tem proteção? (…) É sempre essa frescura, meu irmão! É sempre essa frescura, por isso que está cheio de homem geleia assim, falar bem dos pais não é falar mal das mães. Burro! (…) Seu moleque! Eu estou em casa com quatro! E vocês estão aí falando: ‘ah, seja livre, gata’! Seja livre, eu não sou machista, não! Pega uma hoje, pega outra amanhã, pega e larga as mulheres tudo para trás, faz filho e foge. Eu sou o cara que está em casa, palhaço! (…) E toda sociedade que fica sem homem afunda. Porque toda sociedade precisa de um equilíbrio entre masculino e feminino”. (…) E gente assim, fresca, é o tipo de gente que faz mal para a mulher, que abusa, que maltrata, que não defende, que tira proveito”.

A forma como se colocou o ator, que atualmente interpreta o peão xucro Alcides de Pantanal, se revela machista por valorizar o papel do homem como eixo de organização da sociedade – a seu ver, sem essa figura de comando, ela “afundaria”. Mesmo falando em seguida que a sociedade é um equilíbrio, ele não fez uma crítica ao modelo que sempre privilegia o homem (em altos cargos de comando, em melhores salários etc). Cazarré fala em “equilíbrio”, mas no mundo real não é isso que se vê. Os seguidores, atentos, bem que tentaram despertar sua atenção. Em vão.

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