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Siga a cloroquina!

Quem se deu bem com a droga ineficaz contra a Covid

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 19 abr 2021, 10h30 - Publicado em 19 abr 2021, 09h00
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  • Uma das primeiras coisas que a CPI da Covid pretende investigar é o estímulo dado pelo governo Bolsonaro à produção da cloroquina, informa a mais recente edição do TAG REPORT, relatório assinado pelas jornalistas Helena Chagas e Lydia Medeiros.

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    Deverão ser chamados a depor os três empresários que detêm os direitos de produzir o medicamento no Brasil. A saber:

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    Renato Spallicci, dono do Laboratório Apsen, que produz o Reuquinol, feito à base da substância. Sua empresa divulgou nas redes sociais a imagem de Bolsonaro com o medicamento nas mãos. Na sua fala, Bolsonaro disse olhando para a câmera: “Tomei e deu certo, estou muito bem”.

    A Apsen Farmacêutica assinou dois contratos de empréstimo com o BNDES em 2020, no total de R$ 153 milhões, para investir em atividades de pesquisa e ampliar sua capacidade produtiva. Esse valor é sete vezes maior do que o crédito liberado para a empresa nos 16 anos anteriores somados.

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    + Carlos Sanchez, dono dos Laboratórios EMS e GERMED. O SEM produz uma versão genérica do medicamento. Ele se reuniu duas vezes com Bolsonaro entre em 20 de março e 14 de maio do ano passado. Sanchez obteve aprovação da Anvisa para testar a cloroquina contra a Covid. Desconhece-se os resultados.

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    + Ogari de Castro Pacheco, dono do Laboratório Cristália, que recebeu a visita de Bolsonaro na inauguração de uma das plantas do laboratório em Itapira (SP), em 6 de agosto último. Pacheco é do DEM, e segundo suplente do líder do governo no Senado, Eduardo Gomes (MDB-TO).

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    Poderá ser investigado o Laboratório francês Sanofi-Aventis que tem autorização para vender o medicamento no Brasil. Um dos seus sócios é Donald Trump, de quem Bolsonaro se julga amigo.

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