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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Pesquisa revela o que mudou para Bolsonaro após medidas eleitoreiras

Intenção de voto entre os que recebem auxílio aumentou. Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 12h56 - Publicado em 11 jul 2022, 12h09

A última rodada do Genial/Quaest traz um dado importante sobre os efeitos das medidas eleitoreiras do presidente Jair Bolsonaro na intenção de voto dos brasileiros que recebem o Auxílio Brasil.

O presidente vinha desenhando um cenário estável entre os eleitores que recebem o auxílio. De junho para julho, no entanto, essa trajetória mudou positivamente para Bolsonaro, segundo a pesquisa.

No mês passado, 21% dos eleitores que recebem auxílio indicavam voto no atual presidente. Em julho, esse índice subiu para 25%, um aumento importante de quatro pontos percentuais. Ao mesmo tempo, o ex-presidente Lula saiu de 60% de intenções de voto em junho para 58% em julho, queda de dois pontos percentuais.

Entre os eleitores que não recebem auxílio, o cenário é estável tanto para Lula quanto para Bolsonaro. O petista tinha 44% de intenções de voto em junho e agora tem 42%. Bolsonaro tinha 31% das intenções no mês passado e passou para 32% em julho.

A variação entre os que recebem auxílio mostra que a notícia de aumento no valor do benefício puxou votos para Bolsonaro, segundo o cientista político Felipe Nunes, ouvido pela coluna. “Quando eu abro o dado, foram as mulheres que receberam com mais euforia a notícia do possível aumento no auxílio”, disse Felipe Nunes. O presidente reduziu a vantagem de Lula entre as mulheres.

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Nos próximos meses, deve ficar ainda mais claro o impacto dessa estratégia nos votos do presidente.

A PEC Kamikaze, que está prestes a ser votada pela Câmara dos Deputados, é uma apelação do atual governo para tentar ganhar votos. Fere a lei eleitoral.

A equipe de Bolsonaro encontrou uma forma de furar o teto de gastos sem responder por irresponsabilidade fiscal e espera colher os frutos dessa maluquice nas urnas em outubro. Pelo visto, a estratégia começou a funcionar.

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