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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Richa lamenta polêmica com PL e diz que vai tentar prefeitura pelo PSDB

Ex-governador do Paraná estava de malas prontas para legenda de Bolsonaro, mas teve saída barrada pela direção tucana

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 mar 2024, 15h18

Após a malfadada tentativa de filiação ao PL de Jair Bolsonaro, o ex-governador do Paraná e deputado federal Beto Richa (PSDB-PR) quebrou o silêncio sobre a polêmica que movimentou a política paranaense na última semana.

Em entrevista à Rádio Banda B nesta segunda-feira, 18, o tucano lamentou o episódio e afirmou que pretende seguir com sua pré-candidatura à Prefeitura de Curitiba pelo PSDB.

“Resolvi ficar no meu partido, o PSDB. Agora, estando com o PL junto, a gente teria um bom tempo de televisão, uma boa estrutura de campanha, militantes. Mas infelizmente não deu. Seguimos firmes com a nossa pré-candidatura”, afirmou o deputado. 

Lideranças de ambas as legendas foram pegas de surpresa quando, na última quarta-feira, 13, começou a circular nas redes um vídeo vazado de Richa saindo de uma reunião com Valdemar Costa Neto na sede do PL, em Brasília. Segundo interlocutores, o encontro teria servido para afinar os últimos detalhes da filiação do ex-governador ao PL com o objetivo de disputar a Prefeitura de Curitiba, com a anuência inclusive de Jair Bolsonaro.

O “flagra” despertou a fúria de mandatários dos dois polos. De um lado, integrantes do PL criticaram o “oportunismo” de Richa ao tentar se colocar como um representante da “direita conservadora” do eleitorado paranaense. De outro, a cúpula do PSDB se prontificou em deixar claro que não concederia ao deputado a carta de anuência necessária para que ele deixasse a legenda sem perder o mandato na Câmara — a informação foi antecipada por VEJA.

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Beto Richa reafirmou na entrevista desta segunda-feira, 18, que Valdemar Costa Neto de fato oficializou o convite para sua filiação — a possibilidade, declarou, teria sido ventilada sobretudo por resultados positivos nas últimas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de Curitiba. Sondagem de dezembro feita pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra o deputado federal e ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB) com 16,2%, seguido pelo deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil), com 16%. Na sequência, figuram Richa (PSDB), com 13,5%, e o atual vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), com 12,5%.

“Isso me despertou interesse, e fui em busca de uma coligação, de ampliar o leque de alianças que fortaleçam uma eventual candidatura nossa, como fiz em outras eleições que participei. Vários partidos eu procurei e um partido que demonstrou muito interesse em caminhar conosco foi o PL”, declarou. Foi quando, disse, houve a reunião na sede do partido de Bolsonaro. “Pedi para não divulgarem nada porque precisava conversar com o PSDB, até para avaliarmos o convite feito naquele momento. Só que aí vazaram tudo na imprensa, e o Marconi Perillo, o presidente do PSDB, e o ex-deputado Bruno Araújo, vetaram a minha saída”, explicou.  

Aliança PT-PSDB

Questionado sobre uma possível aliança do PSDB com o PT em Curitiba, Richa indicou que a chance é praticamente nula. O deputado foi indagado pelo jornalista Karlos Kohlbach a respeito de uma declaração da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que afirmou que um palanque Gleisi-Richa seria possível na capital parananse.

“Veja como o PSDB é um partido respeitado. Os dois extremos procuram o PSDB para conversar. Mas um detalhe: o presidente Lula convidou partidos de centro para uma coalizão. Inclusive com ministérios ocupando espaços. O único partido que fez uma nota oficial dizendo não querer cargos nesse governo foi o PSDB (…). Não fazemos fisiologismo (…). Lembrando que, no Paraná, todas as minhas eleições majoritárias foram contra o PT. E nesse momento de pré-candidatura, em momento algum nós conversamos com o PT. Eles se uniram com o PSB, conosco não”, declarou.

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