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Por José Benedito da Silva
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Indígena preso por Moraes já foi candidato a prefeito e não prestou contas

José Acácio Serere Xavante concorreu em 2020 na cidade de Campinápolis (MT) e não se elegeu

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 dez 2022, 12h47 - Publicado em 13 dez 2022, 11h19

O líder indígena José Acácio Serere Xavante, 42, conhecido como Cacique Serere, preso na segunda-feira, 12, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por participação em atos antidemocráticos, foi candidato a prefeito em 2020. Na ocasião, ele tentou concorrer a vaga em Campinápolis, cidade de pouco mais de 15.000 habitantes a 658 quilômetros de Cuiabá (MT). Além de não se eleger, o indígena, que também é pastor evangélico, deixou de prestar contas à Justiça Eleitoral.

Em 26 de julho do ano passado, o juiz eleitoral Carlos Eduardo de Moraes e Silva determinou que o Patriotas local, partido pelo qual Xavante concorreu (obteve apenas 689 votos), deixasse de receber recursos do fundo partidário. Desde então a legenda na cidade não obteve mais verbas.

O indígena foi o pivô dos protestos violentos que ocorreram em Brasília na noite de segunda, após sua detenção. Mesmo ao pedir que não houvesse mais violência, ônibus e carros foram incendiados por manifestantes bolsonaristas.

Segundo investigações conduzidas pela Procuradoria-Geral da República, a despeito do tom pacífico adotado no vídeo, o cacique já participou de atos antidemocráticos realizados no Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília, em um shopping center, na Esplanada dos Ministérios e até em frente ao hotel onde o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado às vésperas da posse.

Após o confronto iniciado em Brasília, um grupo de cerca de 200 manifestantes fechou uma das principais pistas do centro da cidade, próxima ao edifício-sede da Polícia Federal, onde ocorreram as cenas de vandalismo. Circulou a informação de que o cacique havia sofrido maus-tratos depois de ser preso. Por causa dessa notícia, desmentida pelo próprio líder xavante no vídeo, os bolsonaristas, mesmo cercados pela polícia, se recusavam a desobstruir a via.

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Veja o vídeo:

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