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Maquiavel Por José Benedito da Silva A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Eleições 2018: pré-candidatos se dividem sobre prisão de Lula

Altos índices de intenção de voto e rejeição do ex-presidente impactam nas pretensões dos atuais postulantes ao Planalto; Meirelles e Barbosa são incógnitas

Por Da Redação
Atualizado em 19 abr 2018, 15h48 - Publicado em 19 abr 2018, 13h24
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  • Prestes à completar duas semanas, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) emerge como um dos principais temas que terão de ser enfrentados pelos pré-candidatos à Presidência da República, pelas suas questões de fundo, como a execução ou não das penas em segunda instância, e tendo em vista o gigante capital político do petista – mesmo preso, ele tem 31% das intenções de voto, segundo o Datafolha.

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    A disputa para o Palácio do Planalto em outubro tem, até o momento, quase duas dezenas de nomes. Entre os principais, predominaram duas posições: os que miraram nesse quociente da população e rechaçaram a prisão, com alguma expectativa de herdarem os votos do petista após um provável impedimento pela Lei da Ficha Limpa; e os que falaram a outro considerável índice os 36% dos brasileiros que rejeitam o petista.

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    Na primeira posição, ganharam destaque Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Ávila (PCdoB). Os dois foram à São Bernardo do Campo (SP) e dividiram o carro-de-som com o ex-presidente no dia da prisão. Mais moderado, Ciro Gomes (PDT) publicou uma nota no Facebook lamentando a detenção do “amigo” e afirmando que “não consegue ver justiça” no ocorrido.

    Do outro lado, outra possível herdeira dos votos de Lula, a ex-senadora Marina Silva (Rede) não endossou essa posição. A pré-candidata da Rede, favorável à prisão em segunda instância, disse que “as decisões da Justiça devem ser respeitadas por todos e aplicadas igualmente por todos”.

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    Quem também exaltou a prisão de Lula foram os pré-candidatos Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro, Alvaro Dias, João Amoêdo e Flávio Rocha, cotados para concorrer por PSDB, PSL, Podemos, Novo e PRB, respectivamente. Para Alckmin, “ninguém está acima da lei”; Bolsonaro, “uma vitória da Justiça”; Dias, “é um avanço, a impunidade perdeu”; Amoêdo, “um passo importante para o Brasil mostrar que é um país em que ninguém está acima da lei”.

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    Em uma declaração um pouco menos enfática, o postulante do DEM, Rodrigo Maia, se limitou a dizer que lamentava a prisão de um ex-presidente, mas que o mandado de prisão foi baseado em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e que Lula teve “o mais amplo direito de defesa”.

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    Até o momento, entre os principais cotados, permanecem em silêncio Henrique Meirelles (MDB) e Joaquim Barbosa (PSB).

    Ambos devem ser cobrados a se manifestar, mas estão em situação delicada: Meirelles presidiu o Banco Central no governo do petista e está em um partido que tem se movimentado, nos bastidores, contra a prisão em segunda instância; Barbosa, por sua vez, é filiado ao PSB, que assinou o manifesto de criação de uma Frente Ampla em Defesa da Democracia, que estaria sendo “atacada” por alguns fatos, entre eles a prisão de Lula.

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    O fato foi destacado nas redes sociais pelo vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), filho de Jair Bolsonaro. O vereador disse que o ex-ministro estava “seguindo muito bem sua linha ideológica”, enfatizando que ele votou contra a extradição do italiano Cesare Battisti em 2009. Condenado por terrorismo na Itália, Battisti foi autorizado por Lula a permanecer no Brasil por Lula, em decisão posteriormente confirmada pelo STF.

    Até o momento, no entanto, Joaquim Barbosa ainda não se manifestou sobre o tema. Ele ficou conhecido em 2012, quando, na Corte, foi o relator que pediu penas duras de prisão para os petistas no escândalo do Mensalão. Quatro anos depois, criticou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que classificou como “tabajara”.

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