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Por José Benedito da Silva
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A taxa de juros do Banco Central irritou até Janja: ‘Porraqui’

Em live com o ministro da Fazenda Fernando Haddad, primeira-dama revelou o tamanho de sua insatisfação com a Selic em 13,75% ao ano

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 Maio 2024, 23h32 - Publicado em 29 jun 2023, 21h24

Ponto de discórdia entre o governo Luiz Inácio Lula da Silva e o Banco Central, a taxa de juros tem irritado até mesmo a primeira-dama Rosangela da Silva, a Janja.

Em live com a influencer Nath Finanças e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite desta quinta-feira, 29, Janja revelou o tamanho da sua insatisfação com a Selic, atualmente em 13,75% ao ano. O desabafo foi feito enquanto Haddad dava detalhes do Desenrola, programa para renegociação de dívidas lançado pelo governo nesta semana.

“Se a gente conseguir fazer com que as pessoas tenham um trabalho, uma renda (…), se gente conseguir fazer elas retornarem para o mercado de consumo, com o crédito disponível, e com a perspectiva agora de que os juros têm que cair… Porque ninguém aguenta mais esse juros, né, Janja? Tá todo mundo ‘porraqui'”, brincou Haddad, referindo-se ao personagem Seu Peru, da Escolinha do Professor Raimundo, interpretado pelo ator Orlando Drummond.

“Não, ninguém. Por aqui, por aqui, ó”, concordou a primeira-dama.

Haddad seguiu a conversa e explicou que, com a eventual queda na taxa básica de juros da economia, o programa de renegociação de dívidas terá mais sucesso. “Isso vai potencializar o Desenrola, porque as pessoas… quanto menor as taxas de juros, melhor pro governo, mais a gente financiar aquilo que foi descontado”, disse.

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Mais cedo, o presidente Lula subiu o tom contra o atual patamar da Selic, definido pelo Banco Central, e endureceu o discurso ao sugerir que o Senado tome medidas quanto à responsabilização do presidente da instituição, Roberto Campos Neto, na redução dos juros. Na última quarta,-feira, 28, a ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) defendeu que, caso a taxa não seja reduzida na próxima reunião do Copom (Conselho de Política Monetária), Campos Neto seja convocado a prestar esclarecimentos no Congresso.

“Eu tenho dito que o Senado tem responsabilidade, porque foi o Senado que aceitou a indicação do presidente do Banco Central”, disse Lula em entrevista à Rádio Gaúcha. “A inflação em doze meses está em menos que 5%. Por que a taxa de juros tem que estar nesse nível? (…) Não tem um setor da economia, desde o pequeno ao grande empresário (…), está todo mundo contra esse absurdo dessa taxa de juros. Ninguém pode captar dinheiro pra investir a 14%, 15%, 16%. As pessoas vão quebrar”, completou.

Desenrola

Segundo as regras, o Desenrola será dividido em duas faixas — para dívidas de até 5.000 reais, o saldo pode ser parcelado em até 60 vezes, com parcela mínima de 50 reais e juros de até 1,99% ao mês. O programa é uma das promessas de campanha de Lula para tentar reduzir o número de inadimplentes no país, que em maio chegou a 71,9 milhões de pessoas, segundo dados do Serasa Experian – 5,4 milhões de pessoas a mais do que em maio do ano passado. De acordo com o cronograma, o programa começa em julho com o cadastro de credores no programa. A renegociação em si deve ser aberta dois meses depois, em setembro.

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