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Maquiavel

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato e Valmar Hupsel Filho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Lula sobe tom contra juros e pede ação do Senado: ‘As pessoas vão quebrar’

Presidente diz que o Congresso 'tem responsabilidade' porque 'aceitou a indicação do presidente do BC' e afirma que 'está todo mundo contra esse absurdo'

Por Laísa Dall'Agnol
Atualizado em 29 jun 2023, 12h31 - Publicado em 29 jun 2023, 10h06

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a taxa de juros, nesta quinta-feira, 29, e endureceu o discurso ao sugerir que o Senado tome medidas quanto à responsabilização do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na redução da Selic. Na última quarta,-feira, 28, a ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) defendeu que, caso a taxa não seja reduzida na próxima reunião do Copom (Conselho de Política Monetária), Campos Neto seja convocado a prestar esclarecimentos no Congresso.

“O Senado, quando aprovou a autonomia do Banco Central, estabeleceu critérios para que seja autônomo. Um deles é cuidar da inflação. Outro é cuidar do crescimento e do emprego. E ele [Campos Neto], até agora, tem cuidado pouco, porque estabeleceu uma meta que, pelo fato dele não atingir, ele aumentou os juros de forma exagerada (..). Então eu tenho dito que o Senado tem responsabilidade, porque foi o Senado que aceitou a indicação do presidente do Banco Central”, disse Lula em entrevista à Rádio Gaúcha.

O presidente afirmou que não existe “explicação” para o atual patamar de 13,75%, uma vez que não há a chamada inflação de demanda. “A inflação em doze meses está em menos que 5%. Por que a taxa de juros tem que estar nesse nível?  (…) Não tem um setor da economia, desde o pequeno ao grande empresário (…), está todo mundo contra esse absurdo dessa taxa de juros. Ninguém pode captar dinheiro pra investir a 14%, 15%, 16%. As pessoas vão quebrar”, afirmou.

Meta de inflação

A possível redução dos juros pelo Banco Central, mencionada na ata do Copom, está dissipando no mercado a possibilidade de alteração na meta de inflação, estabelecida em 3% para 2024 e 2025. Nesta quinta-feira, o Conselho Monetário Nacional (CMN) se reúne para discutir a meta de 2026 e uma possível revisão nas que já estão estabelecidas. O colegiado é formado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Simone Tebet e Roberto Campos Neto.

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