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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A satisfação de líder evangélico com voto de Zanin sobre maconha

Ministro indicado por Lula foi o único a se posicionar, por ora, contra descriminalização do porte de maconha para uso pessoal

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 ago 2023, 14h15

Indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Cristiano Zanin tem sido visto com bons olhos pela influente bancada evangélica da Câmara dos Deputados.

O último aceno positivo foi o voto de Zanin — o único dentre os magistrados, até agora — contra a descriminalização do porte de drogas como a maconha para uso pessoal. Uma das principais lideranças do grupo religioso no Legislativo, o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP) avalia que há um cenário de considerável otimismo entre os evangélicos sobre o novato da Corte.

“Vejo que o ministro Zanin já está fazendo bem para o Brasil. Drogas é um assunto muito sério. Além de acabar com as famílias, leva as pessoas ao crime (…). Estamos felizes com o ministro. Posso falar com muita certeza que, na maioria dos evangélicos, todos estão felizes”, diz o deputado a VEJA.

Cezinha é um dos articuladores pelo nome do advogado-geral da União, Jorge Messias — também evangélico –, para a próxima vaga no Supremo, que será aberta em setembro com a aposentadoria da ministra Rosa Weber.

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Disputa

O líder da bancada evangélica ainda opina que não caberia ao Supremo decidir sobre temas como a descriminalização de drogas, mas sim pelo Legislativo. “Ao meu ver, quem deve decidir somos nós no Congresso, que é o soberano”.

A discussão sobre a qual poder deveria ser atribuída a discussão desse e de outros temas tem vindo à tona nas últimas semanas. No início de agosto, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou que o julgamento sobre a descriminalização das drogas deveria se dar no Congresso e não “em tribunal”, além de considerar a atribuição ao Supremo uma “invasão de competência”.

As críticas não passaram despercebidas pelos ministros da Corte. Durante o julgamento na última quinta-feira, 24, o ministro Luis Roberto Barroso reafirmou a competência dos magistrados para julgar o tema e lembrou que são os juízes que “prendem e julgam” os recursos e habeas corpus e que, por isso, o Judiciário precisa ter uma critério definido como base para julgar. “(…) Em muitas partes do mundo, e não só no Brasil, isso acaba sendo decidido no Judiciário. Porque os HCs desses meninos presos chegam aqui e precisamos ter um critério para saber. De modo que não há aqui mínima invasão da esfera legislativa, da esfera de competência do Congresso”, declarou Barroso.

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