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Além de complicações, gripe pode matar. Vacina é a melhor alternativa

Complicações como pneumonias e outras infecções não são raras após uma gripe. Brasil vai cerca de 75 milhões de brasileiros este ano

Por *Renato de Ávila Kfouri
19 abr 2024, 09h37

Todo ano, o Brasil realiza a campanha de vacinação contra o vírus da gripe (influenza). A gripe é uma doença que acomete cerca de 20% das crianças e 15% dos adultos todos os anos, levando a uma enorme carga para o sistema de saúde, seja em número de consultas, visitas a serviços de emergência, hospitalizações e mortes. Complicações como pneumonias e outras infecções não são raras após uma gripe.

Os desfechos mais graves da doença não param por aí. Infarto agudo do miocárdio e doenças vasculares cerebrais são complicações que aumentam após quadros de gripe, elevando muito a gravidade de suas consequências. Uso de antibióticos, faltas ao serviço e transmissão para demais membros da comunidade justificam o uso da vacina no maior número de indivíduos possível.

A vacina deve ser aplicada anualmente, já que o vírus sofre mutações com frequência, mudando de tempos em tempos. Assim, uma vacina atualizada é produzida para cada temporada.

Vacina brasileira

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O Brasil utiliza, há vários anos, a excelente vacina produzida no Instituto Butantan que incorporou a tecnologia de produção. O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), prioriza os grupos de maior vulnerabilidade para a ocorrência das formas graves, disponibilizando a vacina gratuitamente para idosos, crianças, gestantes e portadores de doenças crônicas, que representam cerca de três quartos dos óbitos pela gripe todos os anos no país.

Além desses, vacinamos na rede pública, os profissionais da saúde e da educação e indivíduos privados de liberdade, pelo maior risco de exposição.  Os demais grupos podem se vacinar na rede privada.

A vacina é extremamente segura, são raros, leves e passageiros os eventos adversos e nunca é demais lembrar: a vacina é feita com fragmentos do vírus morto, e, portanto, é incapaz de causar gripe em ninguém!

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Vamos vacinar cerca de 75 milhões de brasileiros, quase um terço de nossa população, visando controlar a doença e reduzir todo o ônus para a sociedade, especialmente em tempos de dengue, Covid e tantos outros vírus que andam circulando por aí.

Vacine-se! E proteja você e quem você ama.

*Renato de Ávila Kfouri é médico infectologista, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e pediatra, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

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