Retirada do Hamas da lista de grupos terroristas da UE é alerta contra Tribunal de Justiça da Unasul/Foro de SP
Ai, ai, ai, assim os petistas ficam com inveja!
Como se não bastasse a obsessão da ONU em afrontar o Estado de Israel (veja vídeo no fim do post), o Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu retirar o Hamas da lista de organizações terroristas da UE, criada depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
O braço armado do grupo que ataca dia e noite a população israelense pertencia à lista desde dezembro daquele ano e o braço político, desde setembro de 2003. O Tribunal de Justiça é a instância máxima da União Europeia e tem sede em Luxemburgo.
Sabe qual entidade é doidinha para ter um Tribunal de Justiça também? A Unasul, fachada do Foro de São Paulo (como expliquei aqui), é claro. Pergunte ao Google. A União Europeia sempre foi o modelo para a Unasul bolivariana pela sua capacidade de ir transformando o continente em uma ditadura administrada localmente por supostas democracias encarregadas de ratificar suas decisões. Se as oposições latino-americanas não ficarem espertas, qualquer hora a Unasul também coloca um tribunalzinho supranacional em Caracas, quiçá no Palácio Miraflores.
Seria a oportunidade para “oficializar”, por exemplo, aquilo que o então assessor especial do presidente Lula, Marco Aurélio Garcia, declarou ao jornal Le Figaro de março de 2008:
“Eu lhes lembro que o Brasil tem uma posição neutra sobre as Farc [Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia]: nós não as qualificamos nem de grupo terrorista nem de força beligerante. Acusá-las de terrorismo não serve pra nada quando a gente quer negociar.”
É verdade: afinal, o PT “negociava” com as Farc a conquista do poder na América Latina em assembleias secretas do Foro de São Paulo, como confessaram Hugo Chávez e o então número 2 do grupo, Raúl Reyes. Sob o governo petista – o mesmo que agora caça “crimes de ódio” dos seus adversários políticos na internet -, o Brasil até hoje é “neutro” sobre o caráter terrorista de um grupo que assalta, sequestra, degola, mata e trafica drogas para o nosso país, alimentando a indústria responsável por boa parte dos 60 mil homicídios anuais brasileiros.
Claro que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não pode aceitar o mesmo em relação aos seus inimigos: “A responsabilidade recai sobre a UE e esperamos que o Hamas seja colocado imediatamente na lista outra vez. O Hamas é uma organização terrorista assassina cujas bases especificam a destruição do estado de Israel como objetivo”, frisou ele, naturalmente insatisfeito com a explicação tosca de que a retirada “corresponde apenas a uma questão técnica”. Não foi uma questão técnica que matou, por exemplo, o menino israelense Daniel Tregerman, de 4 anos. Foi um ataque de morteiro do Hamas.
Dados, no entanto, os vínculos do PT com as Farc e com o PCC, e deste com o Hezbollah, além da proposta da presidente Dilma de diálogo dos EUA com o ISIS, não duvido que, por uma eventual “questão técnica”, nenhum deles pertença à lista de grupos terroristas da Unasul. Para a militante petista Marilena Chaui, como se sabe, terrorista é a classe média.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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