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Por Raquel Carneiro
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O motivo que levou atriz de ‘A Freira’ a processar o estúdio Warner Bros.

Às vésperas do lançamento de 'A Freira 2', a intérprete da personagem titular entrou na Justiça americana contra executivos do estúdio

Por Thiago Gelli 18 ago 2023, 14h20

O demônio Valak, vestido de freira, primeiro apareceu em Invocação do Mal 2. Desde então, a personagem ganhou sua própria série de filmes, A Freira, cujo segundo longa estreia em 7 de setembro. Em todas suas aparições, o rosto por trás da maquiagem é o mesmo: Bonnie Aarons, atriz americana que fez carreira no cinema de gênero graças a seus traços que dispensam próteses e efeitos especiais, base de visuais medonhos que, depois do sucesso, dão origem a um oceano de fantasias de Halloween e merchandising. Para Bonnie, porém, a fama de sua personagem não é proporcional à compensação que tem recebido, e agora a atriz vai aos tribunais americanos para exigir que o estúdio Warner Bros. seja transparente sobre os lucros acumulados graças a seu rosto.

A queixa da atriz foi feita na última terça-feira, 15, ao Tribunal Superior de Los Angeles e cita as produtoras Warner Bros, New Line Cinema e Scope Productions. Segundo Aarons, seu trabalho em A Freira teria valido 71.500 dólares, além de um bônus de 175.000 recebido após o filme atingir 365 milhões de bilheteria ao redor do globo. Para a atriz, porém, o pagamento de sua porcentagem sobre merchandising sempre foi suspeito.

Conforme o contrato estipulado originalmente, Bonnie teria direito a 5% da metade da arrecadação bruta vinda de produtos como “brinquedos, bonecos, itens de decoração, pins, joias, camisetas, meias, roupa de cama, fantasias, copos e pôsteres” estampados com sua face. Segundo a atriz, no entanto, as declarações do estúdio Warner referentes às quantias que recebeu entre 2019 e 2022 eram inconsistentes com o fluxo de material fabricado e vendido. Quando solicitou esclarecimentos sobre a incongruência, ela teria recebido uma planilha que listava apenas uma porção dos licenciamentos em atividade. 

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A ação judicial afirma que “ao invés de contabilizar e pagar de maneira transparente, Warner Bros. obscurece e esconde o real valor do qual a senhora Aarons tem direito, enquanto segue a explorando”. O processo alega quebra de contrato e violação do pacto de boa-fé e negociação justa. 

O conflito entre atriz e estúdio ocorre em meio à greve dos atores em Hollywood, que acusa os CEOs dominantes da indústria americana de sucatearem as condições de trabalho e acumularem lucros em excesso, drenando o sustento e a viabilidade do setor artístico. Ao todo, a franquia Invocação do Mal já gerou mais de 2 bilhões de dólares.

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