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O recado velado de Lula a dois dos seus principais conselheiros

Primeiro desenho do governo de transição dá indicações sobre o possível destino de petistas próximos ao presidente eleito

Por Clarissa Oliveira 9 nov 2022, 10h23

O primeiro desenho dado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ao governo de transição trouxe um recado velado a dois de seus maiores conselheiros: Fernando Haddad e Alexandre Padilha. Quem conhece bem o petista diz que ele deixou claro nessas primeiras decisões que dará a ambos funções de comando. Ninguém sabe ainda quais serão de fato suas atribuições na nova Esplanada. Mas elas terão um fortíssimo componente político, se depender das apostas feitas por aliados de Lula à coluna.

+Saiba mais: A primeira grande promessa que Lula terá de cumprir

Fernando Haddad teve seu nome confirmado como integrante da equipe que coordenará a transição na área de Educação. Alexandre Padilha ocupará função semelhante na área de Saúde. Mas ninguém acredita nos bastidores do PT que os dois trilhem caminho para ocuparem esses ministérios, respectivamente. Primeiro, porque ambos já foram titulares dessas pastas e não demonstram interesse em repetir a missão. Segundo – e mais importante -, porque o tamanho deles no círculo de confiança de Lula é hoje muito maior que isso.

Nem sempre foi assim. Anos atrás, Padilha e Haddad eram nomes que tinham a simpatia de Lula, mas não tinham voz ativa nas decisões políticas mais importantes de seus governos. Ambos cresceram dentro do partido puxados pelo próprio Lula. E isso se deu, muitas vezes, a contragosto de grande parte do PT.

Neste momento, os dois seguem entre os cotados para ocupar o Ministério da Fazenda. Isso se considerada como premissa a sinalização dada por Lula ainda no início da campanha de que o nome será um político. Mas essa ideia perdeu alguma força nas últimas semanas. Nenhum dos dois integra a equipe que coordenará a transição econômica. Ali, veio uma soma de petistas e nomes ligados ao Plano Real: Guilherme Mello, Nelson Barbosa, André Lara Resende e Pérsio Arida.

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Esse movimento de Lula ajudou a alimentar dentro do PT as especulações sobre outros destinos para os dois aliados. Haddad voltou a ser citado para a Casa Civil, dependendo do perfil que Lula der à pasta. Também anda em alta para o Planejamento, por exemplo. Padilha, por sua vez, se fortalece para uma função ligada à articulação política, quem sabe uma recriação da extinta pasta de Relações Institucionais. Mas, até segunda ordem, é tudo especulação.

Ainda assim, na visão de colegas de partido, a eleição consagrou Haddad e Padilha como dois dos nomes mais fortes do futuro governo Lula. Ambos devem ter um assento no núcleo central da administração federal, com a missão de auxiliar Lula na gestão da Esplanada e na tomada de decisões mais sensíveis. Se isso se confirmar, ambos ganham também potencial para serem alçados no futuro à condição de seu sucessor.

+Leia também: A decisão de Moraes que acerta em cheio Bolsonaro e o bolsonarismo

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