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Bolsonaro agora terá que acalmar os empresários que ele próprio atiçou

Em grupo de WhatsApp, nomes alinhados ao presidente discutiram golpe de Estado em caso de vitória do PT

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 18 ago 2022, 12h24 - Publicado em 18 ago 2022, 11h57

Caiu por terra pelo menos parte do trabalho árduo de convencimento conduzido por aliados do presidente Jair Bolsonaro para que ele baixasse o tom das ameaças à democracia e dos ataques ao sistema eleitoral. Foram semanas de conversas lideradas pela ala moderada da campanha, que levaram o presidente até mesmo à posse de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral. Era para ser uma semana de “pacificação”. Mas faltou combinar com a patota do presidente.

O colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, revelou o teor de mensagens trocadas em um grupo de WhatsApp por vários empresários bolsonaristas. Estão ali nomes como Luciano Hang, da Havan; Afrânio Barreira, do Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da rede de shoppings Multiplan; José Koury; do Barra World Shopping; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dona da marca Mormaii.

O colunista promete uma série de reportagens. Na primeira delas, relata como alguns desses empresários defenderam abertamente um golpe de Estado em caso de vitória do PT nas eleições. Koury puxou o bonde. “Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes”, escreveu. “Golpe foi soltar o presidiário!!!”, engatou Morongo mais adiante. Só para citar alguns exemplos.

Caberá ao presidente agora acalmar esse pessoal, se quiser dar continuidade à estratégia de campanha traçada por sua própria equipe, que teme um aumento da rejeição ao seu nome no eleitorado situado mais ao centro do espectro político. Ao menos, como relatou há pouco Victor Irajá, na coluna Radar Econômico, o mercado parece decidido a ignorar solenemente a verborragia antidemocrática desses empresários. 

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+Leia também: Aliados pedem afago de Bolsonaro a Alexandre de Moraes e o movito é um só

 

 

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