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Foguete da SpaceX, de Elon Musk, levanta voo e perde contato na reentrada

É a terceira tentativa de fazer com que a Starship tenha um voo estável

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 mar 2024, 16h19 - Publicado em 14 mar 2024, 11h02

O megafoguete da SpaceX decolou em um novo voo de teste nesta quinta-feira, 14, com o objetivo de dar a volta ao mundo. O foguete realizou quase todo o teste com sucesso, mas perdeu contato com a base de controle durante a reentrada. Nenhuma pessoa ou satélite estava a bordo.

A largada ocorreu por volta das 10h30, no horário de Brasília, e ao atingir o espaço realizou com sucesso a separação dos dois estágios — etapa crucial para que o equipamento possa ser utilizado efetivamente em experiencias futuras. A viagem em torno da Terra durou cerca de 50 minutos, mas, durante a reentrada, o contato com a nave foi perdido.

Os dois primeiros voos de teste aconteceram em 2023 e duraram poucos minutos antes de explodirem ou perderem o contato com a estação de comando.

Assim como os dois primeiros testes, esse foi considerado bem-sucedido, porque a nave chegou ao espaço, conseguiu realizar a separação dos módulos e deu uma volta completa. Os dados da reentrada ajudarão no aprimoramento dessa importante etapa do processo.

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Como foram os primeiros testes?

O primeiro teste de lançamento ocorreu em abril do ano passado e, apesar de considerado bem-sucedido pela empresa, explodiu durante a etapa de separação dos estágios. Já o segundo, em novembro, conseguiu chegar ao espaço com sucesso, a cerca de 150 quilômetros de altura, mas perdeu o contato com a central de lançamento logo depois. “O que fizemos hoje fornecerá dados inestimáveis para continuar o rápido desenvolvimento da Starship”, afirmam os porta-vozes da SpaceX, em comunicado, na época.

Qual a importância desse foguete?

Com 120 metros de altura, 33 motores no módulo de propulsão e seis na espaçonave, o foguete é o maior do mundo e foi projetado para levar humanos para a Lua e para Marte. Assim como seu antecessor, o Falcon 9, o Starship também foi construído com materiais reutilizáveis, capazes de voltar à Terra após a viagem espacial.

O sucesso do foguete é mais que aguardado, pois poderá baratear futuras viagens espaciais. Cinco décadas após o homem pisar na Lua pela última vez, vários países voltaram os seus interesses para o satélite. Estados Unidos e China, em espacial, travam uma nova corrida espacial e pretendem, além de colocar astronautas em solo lunar novamente antes do final desta década, montar bases permanentes de exploração espacial no satélite. Ambos os países também almejam levar humanos a Marte.

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