A Polícia Federal encontrou os primeiros indícios de como os traficantes que tentaram exportar 3,7 toneladas de cocaína pelo Porto de Santos (SP) movimentaram o dinheiro ilícito obtido com a venda da droga para o exterior. Traficantes da Bolívia e da Colômbia receberam pagamentos de criminosos brasileiros em contas bancárias de empresas de fachada, de fabricantes e atacadistas em atividade e até do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, entidade filantrópica com 141 anos de atuação no Estado.
Documentos obtidos pelo site de VEJA revelam que o esquema, com características de lavagem de dinheiro, era operado por pelo menos dois doleiros no Brasil e um nos países andinos. Eles recebiam, em solo nacional, pagamentos destinados aos fornecedores de cocaína bolivianos e colombianos. Depois, repassavam os valores ao exterior. Traficantes e doleiros trocavam mensagens de texto contendo informações das contas correntes e cópias dos comprovantes de depósito. As mensagens escritas em português e espanhol foram interceptadas pela PF ao longo de um ano na Operação “Oversea”, força-tarefa deflagrada na última semana – setenta pessoas foram presas. Os doleiros, porém, continuam soltos.
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Agentes e escrivães da PF conseguiram relatar aos delegados a exata função desempenhada pelos doleiros no intrincado esquema de tráfico. Os policiais identificaram que os pagamentos ao traficante boliviano Rolin Gonzalo Parada Gutierrez eram compensados por dois doleiros – um usava o codinome “Isis” e ainda não teve identidade revelada, e a outra era Maristela Bassan, chamada de “Chris”. Maristela usava um escritório-residência no bairro de Santa Ifigênia, no Centro da capital paulista, para receber valores em espécie. Malas de dinheiro eram entregues no prédio dela. Ambos negociaram, por exemplo, o pagamento de uma carga de 201 quilos de cocaína fornecida em junho do ano passado por Rolin Gutierrez à quadrilha do empresário de jogadores de futebol Angelo Marcos Canuto da Silva.
Isis e Maristela foram responsáveis por indicar e monitorar os pagamentos destinados a Rolin Gutierrez efetivados na conta do Liceu de Artes e Ofícios. Em conversa com um dos doleiros, o boliviano perguntou como o depósito deveria feito. O doleiro respondeu: “Pode ser em três ou quatro vezes, pode ser em diferentes agências ou no mesmo banco. Esse Liceu não precisa de documentos. Aí vai o CNPJ. São empresas grandes”.
Documentos da PF detalham o tráfico de drogas no Porto de Santos (VEJA)
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Parcelas – A contabilidade dos traficantes revela que a conta bancária do Liceu recebeu oito depósitos que somam 123.000 reais, entre outubro e novembro de 2013. Os seis agentes da PF responsáveis pelas análises de inteligência da Operação “Oversea” recomendaram à Justiça Federal a quebra do sigilo bancário e fiscal do Liceu e de mais duas empresas. Eles querem saber quem são as pessoas autorizadas a efetuar as transações bancárias nas contas. Até o momento, os policiais não apontaram a participação de nenhum funcionário do Liceu, nem das empresas. A investigação estava concentrada apenas em desbaratar o esquema de tráfico internacional por contêineres despachados em navios.
O diretor administrativo do Liceu de Artes e Ofícios, Gualter Braz, disse ao site de VEJA que todos os pagamentos realizados pela entidade são aprovados por dois procuradores de confiança da diretoria e que trabalham no Liceu. “Não desconfiamos de nenhum funcionário”, disse. O centenário colégio da instituição oferece Ensino Técnico profissionalizante e Ensino Médio pago e mantém um centro cultural, atingido por um incêndio em fevereiro. As atividades são bancadas por recursos do braço industrial do Liceu, a LAO Indústria. A planta da LAO em Osasco (SP) fabrica hidrômetros e medidores de gás para exportação na América Latina, inclusive na Bolívia. A indústria costuma receber adiantamentos dos compradores fora do país, como exigência para a entrega do produto no exterior, segundo Braz: “Os valores depositados nas contas bancárias são antecipações de exportações de medidores de água”.
Documentos da PF detalham o tráfico de drogas no Porto de Santos (VEJA)
Além do Liceu, os traficantes pagaram ao fornecedor boliviano Rolin Gutierrez por meio das contas de uma fábrica de balas e alimentos em Tapejara (RS) e de um comércio atacadista em Curitiba (PR). A quadrilha brasileira também usava uma casa de câmbio para trocar moedas. Os agentes da PF investigam o uso de duas empresas de Angelo Marcos Canuto da Silva, a Stillos Express e a Quality Peças, na lavagem de dinheiro.
Mogi – O terceiro doleiro identificado pela PF é um libanês que se dedicava a intermediar no Brasil as transações clandestinas de quadrilhas de Mogi das Cruzes (SP) e da Baixada Santista, inclusive de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Elas compravam drogas de um produtor colombiano. Além de usar os serviços do doleiro, a célula criminosa de Mogi das Cruzes, liderada pelo traficante Suaélio Martins Leda, registrou imóveis em nome de empresas de fachada para esconder o patrimônio obtido com a venda de drogas. Duas casas em condomínios de classe média alta e um sítio de luxo na Estrada Mogi Bertioga possuem contas em nome da offshore Oklona. A sede da empresa fica no Uruguai.
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1. Fuzil AK-104 de origem Russa compartimentado para disparar munições 7,62 x 39 milímetros, arma de Alta Letalidade
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1/23 Fuzil AK-104 de origem Russa compartimentado para disparar munições 7,62 x 39 milímetros, arma de Alta Letalidade (Veja.com/)
Fuzil AK-104 de origem Russa compartimentado para disparar munições 7,62 x 39 milímetros, arma de Alta Letalidade
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2. Policial manipula cocaína para rastrear carga até a Itália
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2/23 Policial manipula cocaína para rastrear carga até a Itália (Veja.com/)
Policial manipula cocaína para rastrear carga até a Itália
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3. Megatraficante boliviano Rolin Gonzalo Parada Gutierrez
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3/23 Aparência do megatraficante boliviano Rolin Gonzalo Parada Gutierrez: em 2005 (à esq.) como alvo da PF na Operação Kolibra e em 2013, já na Oversea (Veja.com/)
Aparência do megatraficante boliviano Rolin Gonzalo Parada Gutierrez: em 2005 (à esq.) como alvo da PF na Operação Kolibra e em 2013, já na Oversea
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4. Contêiner de açúcar carregava malas recheadas de cocaína
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4/23 Contêiner de açúcar carregava malas recheadas de cocaína (Veja.com/)
Contêiner de açúcar carregava malas recheadas de cocaína
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5. Contêiner de açúcar carregava malas recheadas de cocaína
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5/23 Contêiner de açúcar carregava malas recheadas de cocaína (Veja.com/)
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Contêiner de açúcar carregava malas recheadas de cocaína
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6. Rodrigo, João e Angelo Marcos (da esquerda pra direita) da quadrilha que traficava em São Paulo e no Porto de Santos
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6/23 Rodrigo, João e Angelo Marcos (da esquerda pra direita) da quadrilha que traficava em São Paulo e no Porto de Santos (Veja.com/)
Rodrigo, João e Angelo Marcos (da esquerda pra direita) da quadrilha que traficava em São Paulo e no Porto de Santos
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7. Apreensão de cocaína em carga de couro que seria entregue na Itália
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7/23 Apreensão de cocaína em carga de couro que seria entregue na Itália (Veja.com/)
Apreensão de cocaína em carga de couro que seria entregue na Itália
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8. Apreensão de cocaína em carga de couro que seria entregue na Itália
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8/23 Apreensão de cocaína em carga de couro que seria entregue na Itália (Veja.com/)
Apreensão de cocaína em carga de couro que seria entregue na Itália
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9. Operação Oversea da Polícia Federal
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9/23 Malas de cocaína ficam evidentes quando contêiner com sacas de café passa no scanner da Receita Federal (Veja.com/)
Malas de cocaína ficam evidentes quando contêiner com sacas de café passa no scanner da Receita Federal
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10. Operação Oversea da Polícia Federal
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10/23 Carga de celulose é analisada em contêiner no Porto de Santos (Veja.com/)
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Carga de celulose é analisada em contêiner no Porto de Santos
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11. Operação Oversea da Polícia Federal
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11/23 Objeto de desejo, o fuzil “de ouro” do tráfico era negociado como “presente”, segundo investigadores (Veja.com/)
Objeto de desejo, o fuzil “de ouro” do tráfico era negociado como “presente”, segundo investigadores
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12. Operação Oversea da Polícia Federal
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12/23 As duas quadras do sítio em Mogi das Cruzes que, segundo a PF, é de traficante exportador de cocaína (Veja.com/)
As duas quadras do sítio em Mogi das Cruzes que, segundo a PF, é de traficante exportador de cocaína
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13. Operação Oversea da Polícia Federal
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13/23 Sítio em Mogi das Cruzes (SP) de traficante preso na Operação Oversea da PF (Veja.com/)
Sítio em Mogi das Cruzes (SP) de traficante preso na Operação Oversea da PF
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14. Operação Oversea da Polícia Federal
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14/23 Traficante que operava no Porto de Santos tinha sítio com piscina, deck e lago natural (Veja.com/)
Traficante que operava no Porto de Santos tinha sítio com piscina, deck e lago natural
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15. Operação Oversea da Polícia Federal
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15/23 Jardins do sítio em Mogi das Cruzes (SP) que pertence a traficante preso na Operação Oversea da PF (Veja.com/)
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Jardins do sítio em Mogi das Cruzes (SP) que pertence a traficante preso na Operação Oversea da PF
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16. Operação Oversea da Polícia Federal
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16/23 Cocaína do “cavalo” e do “pica-pau” estavam entre os tipos mais negociados para exportação, segundo escutas telefônicas (Veja.com/)
Cocaína do “cavalo” e do “pica-pau” estavam entre os tipos mais negociados para exportação, segundo escutas telefônicas
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17. Operação Oversea da Polícia Federal
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17/23 Traficante da Baixada Santista guardava tabletes de cocaína sob a própria cama (Veja.com/)
Traficante da Baixada Santista guardava tabletes de cocaína sob a própria cama
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18. Operação Oversea da Polícia Federal
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18/23 Qualidade da droga é identifica por logomarcas famosas (Veja.com/)
Qualidade da droga é identifica por logomarcas famosas
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19. Operação Oversea da Polícia Federal
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19/23 Malas recheadas de cocaína “tipo exportação” são encontradas entre carregamento de celulose (Veja.com/)
Malas recheadas de cocaína “tipo exportação” são encontradas entre carregamento de celulose
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20. Malas com tabletes de cocaína apreendidas em contêiner de celulose
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20/23 Malas com tabletes de cocaína apreendidas em contêiner de celulose (Veja.com/)
Malas com tabletes de cocaína apreendidas em contêiner de celulose
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21. Operação Oversea da Polícia Federal
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21/23 Quantidade expressiva de cocaína foi apreendida na casa do tráfico em Bertioga (SP) (Veja.com/)
Quantidade expressiva de cocaína foi apreendida na casa do tráfico em Bertioga (SP)
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22. Operação Oversea da Polícia Federal
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22/23 Maior parte da cocaína era colocada em malas simples e jogada em meio a commodities (Veja.com/)
Maior parte da cocaína era colocada em malas simples e jogada em meio a commodities
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23. Operação Oversea da Polícia Federal
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23/23 Contêiner de celulose aberto para apreensão de cocaína na zona portuária de Santos (Veja.com/)
Contêiner de celulose aberto para apreensão de cocaína na zona portuária de Santos
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1. Jefferson Moreira da Silva, também conhecido como Dente e Coelho
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1/11 Jefferson Moreira da Silva, também conhecido como Dente e Coelho (Divulgação/PF Santos/)
Jefferson Moreira da Silva, também conhecido como Dente e Coelho
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2. André Oliveira Macedo
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2/11 André Oliveira Macedo (Divulgação/PF Santos/)
André Oliveira Macedo
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3. Carlos Miguel Pina de Castro e Silva
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3/11 Carlos Miguel Pina de Castro e Silva (Divulgação/PF Santos/)
Carlos Miguel Pina de Castro e Silva
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4. Márcio Henrique Garcia Santos, também conhecido como Messi e Orelha
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4/11 Márcio Henrique Garcia Santos, também conhecido como Messi e Orelha (Divulgação/PF Santos/)
Márcio Henrique Garcia Santos, também conhecido como Messi e Orelha
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5. Wagner Vicente de Liro, também conhecido como Driely e Bafinho
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5/11 Wagner Vicente de Liro, também conhecido como Driely e Bafinho (Divulgação/PF Santos/)
Wagner Vicente de Liro, também conhecido como Driely e Bafinho
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6. Gilcimar de Abreu, conhecido como Poocker
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6/11 Gilcimar de Abreu, conhecido como Poocker (Divulgação/PF Santos/)
Gilcimar de Abreu, conhecido como Poocker
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7. Rolin Gonzalo Parada Gutierrez, conhecido como Federi
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7/11 Rolin Gonzalo Parada Gutierrez, conhecido como Federi (Divulgação/PF Santos/)
Rolin Gonzalo Parada Gutierrez, conhecido como Federi
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8. Gilmar Flores, também conhecido como Flores, Gil e Xira
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8/11 Gilmar Flores, também conhecido como Flores, Gil e Xira (Divulgação/PF Santos/)
Gilmar Flores, também conhecido como Flores, Gil e Xira
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9. Luciano Hermenegildo Pereira, também conhecido como Rodrigo e Zé
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9/11 Luciano Hermenegildo Pereira, também conhecido como Rodrigo e Zé (Divulgação/PF Santos/)
Luciano Hermenegildo Pereira, também conhecido como Rodrigo e Zé
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10. Ednilson Rodrigues Caires, conhecido como Black
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10/11 Ednilson Rodrigues Caires, conhecido como Black (Divulgação/PF Santos/)
Ednilson Rodrigues Caires, conhecido como Black
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11. Diogo de Souza Marques, conhecido como Lost
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11/11 Diogo de Souza Marques, conhecido como Lost (Divulgação/PF Santos/)
Diogo de Souza Marques, conhecido como Lost