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Atiradores matam alunos e funcionários em escola de Suzano

Foram confirmadas as mortes de cinco estudantes, duas funcionárias e um comerciante

Por Da Redação
Atualizado em 26 mar 2021, 00h19 - Publicado em 13 mar 2019, 10h29
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  • Na manhã desta quarta-feira, 13, Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, entraram na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), na região metropolitana de São Paulo. Os dois são os responsáveis pela morte de um total de oito pessoas: cinco estudantes, duas funcionárias e um empresário, tio de Guilherme e dono de uma pequena concessionária. Após o crime, Taucci atirou em Luiz e se suicidou.

    A Polícia Militar encontrou com os dois diversas armas, um revólver, uma besta, arco e flecha, garrafas de coquetel molotov – arma química incendiária – e machadinha. Chegou a chamar a atenção um objeto não identificado, que, por um momento, suspeitou-se ser uma bomba, o que não se confirmou.

    O vídeo de uma câmera de segurança da escola registrou o momento em que Guilherme Taucci entra na escola, saca a arma e dispara aleatoriamente contra os estudantes e funcionários que estavam em frente à secretaria do colégio, pouco depois da entrada. Na sequência, ele segue para um outro ambiente, não filmado, e aparece Castro, que, com a machadinha, tenta impedir a fuga de estudantes e chega a atingir alguns.

    Segundo a mãe de Taucci, o garoto deixou de frequentar a escola em virtude de bullying. Ele morava com os avós e duas irmãs e estava afastado dos pais, que são dependentes químicos. Segundo relato de colegas, ele os ameaçou há três dias em um shopping, quando disse que estes deveriam “ficar espertos”. Em um de seus perfis, o atirador se identificava como “Guilherme Alan” e postou uma foto com máscara e arma antes do ataque.

    O caso teve repercussão na classe política. Logo após o ocorrido, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi ao local e relatou a jornalistas ter ficado “chocado” com o que viu. “É a cena mais triste que já assisti em toda a minha vida”, disse.

    Enquanto isso em Brasília, Major Olímpio (PSL), que é senador por São Paulo, aproveitou uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para defender o fim do Estatuto do Desarmamento. “Se tivesse um cidadão com a arma regular dentro da escola, um professor, um servente, um policial aposentado trabalhando lá, isso poderia ter sido minimizado”, disse.

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    No governo federal, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) demorou cerca de seis horas para se manifestar e só o fez quando outros, como o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) e os ministros Damares Alves (Direitos Humanos), Ricardo Vélez (Educação) e Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) já haviam feito. Em seu comentário, Bolsonaro classificou o caso como “monstruosidade” e “covardia sem tamanho”. “Presto minhas condolências aos familiares das vítimas do desumano atendado [sic] ocorrido hoje na Escola Professor Raul Brasil, em Suzano, São Paulo. Uma monstruosidade e covardia sem tamanho. Que Deus conforte o coração de todos!”.

    Notícias sobre o ataque a uma escola estadual em Suzano:

    22:13 – Bullying

    A mãe de Guilherme Taucci, de 17 anos, um dos atiradores do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, afirmou que o filho sofria bullying e esta foi a causa para ele largar os estudos.


    22:09 – Por dentro dos cadernos de Guilherme Taucci, atirador do ataque de Suzano

    Junto com Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, um dos dois atiradores responsáveis pelo ataque que vitimou oito pessoas em uma escola estadual de Suzano, na região metropolitana de São Paulo, a Polícia Militar encontrou um caderno, com algumas poucas anotações, uma tática de jogo e desenhos.

    Guilherme Taucci
    Reprodução de página do caderno de Guilherme Taucci, de 17 anos, atirador que participou de ataque a escola de Suzano (//Reprodução)

    21:59 – Quem são os oito mortos no massacre de Suzano

    Ataque vitimou cinco estudantes, a coordenadora e a inspetora da Escola Estadual Raul Brasil e o dono de uma loja de carros usados, tio de um dos atiradores.

    Samuel Melquiades, Caio Oliveira, Kaio Lucas, Cleiton Antônio, Douglas Murilo, Marilena Umezu e Eliana Regina
    Samuel Melquiades, Caio Oliveira, Kaio Lucas, Claiton Antônio, Douglas Murilo, Marilena Umezu e Eliana Regina (Facebook/Reprodução)

    20:55 – Suicídio, roupa preta, arma branca: semelhanças entre Columbine e Suzano

    Em 20 de abril de 1999, Dylan Klebold, 17 anos, e Eric Harris, 18, invadiram a escola em que estudavam em Columbine, cidade do Colorado (EUA), e atiraram contra alunos, professores e funcionários. O caso teve repercussão mundial e motivou filmes e documentários – como Tiros em Columbine, de Michael Moore, vencedor do Oscar em 2003 – e aumentou a preocupação e o debate sobre a facilidade com que os americanos têm acesso a armas. Na manhã desta quarta-feira, 13, quase vinte anos após o caso americano, Guilherme Taucci, 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25, abriram fogo dentro da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo. Nos dois casos, os atiradores cometeram suicídio.

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    20:43 – Atirador matou comparsa e se suicidou

    Ao fim do ataque à escola de Suzano (SP), Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, assassinou o comparsa, Luiz Henrique de Castro, de 25, e, posteriormente, se suicidou.


    20:18 – Câmera de segurança da escola

    Imagens mostram momento em que dupla entra em escola e inicia ataque; Guilherme dispara contra estudantes e Luiz tenta impedir fuga com machadadas. Ataques em Suzano foram aleatórios e incluíram até luta entre estudantes. Saiba mais.

    Atiradores chegam a Escola Estadual Raul Brasil
    Atiradores chegam a Escola Estadual Raul Brasil em Suzano, São Paulo – 13/03/2019 (//Reprodução)

    20:08 – Feridos

    Segundo a Prefeitura de Suzano, onze pessoas feridas seguem em atendimento médico, distribuídos entre cinco hospitais. A maior parte, quatro, estão internados na Santa Casa de Misericórdia de Suzano. O prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR) decretou, a exemplo do governador João Doria (PSDB), luto oficial de três dias.


    19:23 – Lista retificada

    O Governo de São Paulo retificou a lista de mortos informada anteriormente. Ao invés de Pablo Henrique Rodrigues, foi confirmado o óbito de outro estudante, Kaio Lucas da Costa Limeira, de 15 anos. Os demais óbitos de estudantes, Caio Oliveira (15), Claiton Antonio Ribeiro (17), Douglas Murilo Celestino (16) e Samuel Melquíades Silva Oliveira (16), seguem confirmados. Procurado, o Governo informa que houve a necessidade de ajustar e atualizar a lista “após in

    Após intenso trabalho de apuração da lista de mortos e feridos vítimas da tragédia desta quarta-feira (13) na escola estadual Raul Brasil, em Suzano, a Secretaria de Segurança Pública e a Secretaria de Saúde informam que houve a necessidade de ajustar e atualizar a lista divulgada inicialmente para a imprensa.

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    Procurado, o Governo ainda não explicou a razão da informação incorreta contida na primeira lista.


    18:00 – Caso de Suzano não mudará atuação da bancada da Bala, diz líder

    Congressistas da Frente Parlamentar de Segurança Pública, conhecida como “bancada da bala”, não vão recuar na intenção de aprovar a permissão para porte de armas. A avaliação é do líder da bancada, o deputado federal Capitão Augusto (PR-SP), que tenta minimizar tragédia de Suzano na defesa de grupos pró-armas.

    “É óbvio que grupos desarmamentistas vão tentar usar essa tragédia para tentar demonizar as armas. Não há legislação no mundo capaz de evitar uma tragédia como essa. Se alguém na escola tivesse uma arma, a história poderia ser outra”.

    (Com Estadão Conteúdo)

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    17:24 – Após ataque, Dilma critica liberação de armas

    Pelas redes sociais, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) falou sobre o ataque. Ela criticou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. “O porte de armas irrestrito e amplamente liberado a toda população vai dar instrumento para que o assassinato massivo se torne endêmico e cotidiano. A lei anticrime do ministro Moro é o encontro marcado com tragédias como a de Suzano”, escreveu.

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    16:59 – Prefeitura de Suzano oferece velório coletivo às famílias

    O prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PR), disse que foi oferecida às vítimas a possibilidade de um velório coletivo na Arena Suzano, mas ainda não há confirmação sobre a realização do evento. Ashiuchi também disse que uma família relatou que um estudante está desaparecido, mas acredita-se que ele tenha fugido sem avisar ninguém, não que esteja entre as vítimas.


    16:52 – Câmara faz homenagem

    A Câmara dos Deputados encerrou mais cedo as atividades do Plenário nesta quarta-feira em homenagem às vítimas da tragédia que aconteceu nesta manhã em uma escola de Suzano, na Grande São Paulo. Durante a sessão, que era apenas de discursos, os deputados presentes fizeram um minuto de silêncio.

    A sessão durou cerca de uma hora e meia apenas. A deputada Geovânia de Sá (PSDB-SC), que presidia a sessão, leu um comunicado enviado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinando o encerramento dos trabalhos.

    “O presidente Rodrigo Maia comunica que, em respeito e solidariedade às vítimas do ataque ocorrido hoje na escola estadual Raul Brasil, no município de Suzano, São Paulo, a presente sessão ordinária será levantada”, anunciou. O plenário da Casa realizará sessão novamente apenas na manhã desta quinta-feira, 14.

    (Com Estadão Conteúdo)


    16:38 – ‘Ela daria a vida pelos alunos’, diz filho de coordenadora assassinada

    Entre os mortos, está a coordenadora pedagógica da Escola Raul Brasil, Marilena Umezo. Segundo o filho dela, Vinícius Umezo, de 32 anos, Marilena era formada em Filosofia, trabalhava na escola há cinco anos e deixou três filhos. A VEJA, Vinícius disse que a mãe amava o trabalho, que ela “daria a vida pelos alunos” e que acreditava que “todos tinham conserto”.


    16:27 – Bolsonaro lamenta ataque em Suzano: ‘Covardia sem tamanho’

    Em sua conta no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro classificou o caso como “monstruosidade” e “covardia sem tamanho”. “Presto minhas condolências aos familiares das vítimas do desumano atendado [sic] ocorrido hoje na Escola Professor Raul Brasil, em Suzano, São Paulo. Uma monstruosidade e covardia sem tamanho. Que Deus conforte o coração de todos!”.


    16:06 – ‘Suspeita de bomba’ foi descartada

    Uma “suspeita de bomba”, em virtude de um artefato suspeito não identificado deixado na escola onde ocorreram os ataques, já foi descartada. Segundo o secretário de Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos, a impressão preliminar é de que o objeto foi intencionalmente deixado pelos atiradores para simular um atentado “fake”.


    15:56 – Prefeito: ‘Não é uma questão só de segurança nas escolas’

    O prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PR), havia acabado de desembarcar em Brasília quando ficou sabendo do ataque à escola Raul Brasil. De volta à cidade, Ashiuchi afirmou que “não é uma questão só de segurança nas escolas” o que aconteceu. “Lógico que é preciso e aqui nós trabalhamos bastante isso, na cidade de Suzano. Mas vai muito além disso: tem a questão do ser humano, de bullying, de ter Deus no coração. Precisamos olhar para essa juventude”, disse.


    15:50 – “Tentei colocar o máximo de gente para dentro. Estava todo mundo apavorado”, diz cozinheira

    As merendeiras da escola Raul Brasil preparavam o almoço quando ouviram os disparos no pátio. Era hora do intervalo e todos os alunos estavam fora da sala de aula. Após os tiros, instaurou-se o pânico. Houve correria e gritaria por todos os cantos. Alguns alunos tentaram pular os muros para fugir da escola. Mas a maioria se refugiou na cozinha. Foi a cozinheira Silmara Morais que abriu a porta e os chamou para dentro. “Tentei colocar o máximo de gente para dentro. Estava todo mundo apavorado”, disse ela.

    Tiroteio em Suzano
    Adolescentes atiram dentro da Escola Estadual Raul Brasil, de Suzano (SP), e matam 6 pessoas – 13/03/2019 (Mauricio Sumiya/Futura Press/Folhapress)

    Cerca de 70 alunos ficaram abaixados na cozinha, esperando o pior. Do vidro das janelas, observaram o corre corre e ouviram o barulho de cerca de 20 tiros. “Achávamos que os atiradores iriam aparecer a qualquer momento”, comentou uma aluna M. G. C., de 16 anos, que correu para o local. As merendeiras colocaram as geladeiras, mesas e cadeiras na frente das portas para impedir que os atiradores entrassem. A comida, que elas estavam preparando, se espalhou pelo chão.

    Depois de quinze minutos de pânico, alguém bateu à porta. Eram os policiais avisando que o pior já havia passado. Na saída, viram os corpos de colegas baleados estirados no chão. Na porta da escola, as merendeiras foram abraçadas por alunos e companheiros de trabalho. A estudante M. se disse agradecida por estar viva, mas ainda busca informações de um amigo que foi ferido no pátio – e que ainda não apareceu.


    15:46 – Secretário de Educação diz que atirador não tinha histórico de problemas

    Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, afirmou que o atirador Guilherme Traucci Monteiro, de 17 anos, estudou no Ensino Médio da Escola Raul Brasil durante dois anos, em 2016 e 2017 e que, durante esse período, não foram registrados problemas de comportamento envolvendo ele.

    Soares também relatou que Guilherme era considerado “evadido” e que, mesmo que o portão da escola estivesse fechado, ele teria acesso ao local porque a rede ainda está aceitando matrículas e ele teria direito a retomar os estudos. O outro envolvido, Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, também é ex-aluno da escola. O secretário afirmou que será feita uma discussão em todo o estado sobre a possibilidade de melhorar a segurança de unidades escolares.


    15:07 – Doria telefona para famílias para comunicar falecimentos

    O governador João Doria (PSDB) assumiu a responsabilidade de telefonar para as famílias das vítimas do ataque na escola de Suzano. São cinco os alunos mortos: Pablo Henrique Rodrigues, Cleiton Antonio Ribeiro, Caio Oliveira, Samuel Melquíades Silva de Oliveira e Douglas Murilo Celestino. Todos com idades entre 15 e 16 anos.

    Foram assassinadas também a coordenadora da escola, Marilena Ferreira Vieira Umezo, e a funcionária Eliana Regina de Oliveira Xavier. Proprietário de uma locadora de carros, de onde os jovens roubaram um veículo usado no crime, Jorge Antônio Morais é a última vítima. Os responsáveis pelo ataque se suicidaram.


    14:45 – Hamilton Mourão: ‘Essas coisas não aconteciam no Brasil’

    Em rápida entrevista coletiva sobre o tema, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse que “tem que chegar a conclusão do porquê essas coisas estão acontecendo”. “Ocorriam em outros países. Nós tivemos no Realengo, no Rio de Janeiro, uns tempos atrás. Agora ocorre na escola de São Paulo, já teve em um templo um tempo atrás. Lamento profundamente tudo que ocorreu”.


    14:35 – Ponto de encontro

    Em comunicado, a Prefeitura de Suzano informa que a Associação Cultural Suzanense Bunkyo, na Avenida Armando Salles de Oliveira, 444, no centro da cidade, será “o ponto de acolhida para familiares, onde eles poderão aguardar por mais informações”.


    14:31 – Avô diz que atirador não apresentava mau comportamento

    Ouvido por VEJA, o avô de Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, relatou que o jovem não apresentava mau comportamento. Segundo o homem, ele morava com os avós e duas irmãs mais novas e não tinha contato com os pais, que são dependentes químicos. “Era um menino bonzinho, não tinha problemas com drogas e nunca me deu trabalho”, disse o avô.

    Taucci chegou a trabalhar na concessionária do tio, Jorge, em quem atirou para roubar um carro. De acordo com o homem, o jovem tinha vergonha de suas espinhas no rosto e pediu ao avô que pagasse um tratamento de pele, que fez em 2018.


    14:22 – De Columbine a Realengo: os massacres em escolas que chocaram o mundo

    O ataque desta quarta-feira, 13, na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, se soma a uma triste e longa lista de massacres em colégios, no Brasil e fora. Em abril de 2011, um ex-aluno matou doze crianças na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro. O criminoso se matou depois de ser baleado pela polícia. Em outro caso célebre, dois atiradores – assim como no caso de Suzano – abriram fogo na escola de Columbine, no Colorado, matando treze pessoas e cometendo suicídio depois, em uma das muitas chacinas que ocorreram em colégios americanos.


    14:04 – Atirador matou tio antes de invasão à escola

    Antes do ataque à escola, Guilherme Taucci Monteiro parou em uma concessionária, de propriedade do seu tio, Jorge Antonio de Morais. Ele disparou contra Jorge, que chegou a ser atingido no hospital, mas não sobreviveu. Informações iniciais davam conta de que o carro havia sido roubado. Posteriormente, a locadora Localiza divulgou nota afirmando que o veículo havia sido alugado em uma de suas lojas e está em nome de Luiz Henrique de Castro.


    14:00 – Segundo atirador

    Além de Guilherme Taucci Monteiro, o outro atirador é Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, também residente de Suzano.


    13:58 – Vélez em Suzano

    Pelas redes sociais, o ministro da Educação, Ricardo Vélez, fez um novo comentário sobre o ocorrido em Suzano, anunciado que irá para a cidade da região metropolitana de São Paulo ainda nesta quarta-feira, 13. “Crianças e jovens são o bem mais precioso de uma nação. É inadmissível que sofram qualquer tipo de violência. O ambiente escolar deve ser sagrado”.


    13:50 – Atirador de Suzano postou imagem com máscara e arma antes do crime

    Um dos dois atiradores do massacre que aconteceu em Suzano nesta quarta-feira, 13, postou uma série de imagens no Facebook no mesmo dia do ataque. Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, que se identificava como “Guilherme Alan” nas redes sociais, publicou fotos em que ele aparecia com uma máscara de caveira, o boné e o relógio utilizados durante o tiroteio.


    13:47 – O silêncio de Bolsonaro

    Os ex-presidenciáveis Marina Silva, Guilherme Boulos e Fernando Haddad vieram a público manifestar sua solidariedade e indignação pela tragédia. Alguns membros do governo federal, como o ministro Sergio Moro, também falaram sobre o tema.

    Jair Bolsonaro, o presidente da República, sempre pronto a tuitar pelos cotovelos, nada disse até as 13h10 de hoje, cerca de três horas depois da notícia vir à tona.


    13:27 – Ricardo Vélez: ‘Expresso meu repúdio a essa manifestação de violência’

    O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, também comentou o ocorrido na Escola Raul Brasil. “Recebo com muita tristeza a notícia de que crianças e um funcionário foram brutalmente assassinados na escola Prof. Raul Brasil, em Suzano, SP”, escreveu o ministro. “Meus sentimentos às famílias. Expresso meu repúdio a essa manifestação de violência. Acompanharei de perto a apuração dos fatos”, completou.


    13:14 – Rodrigo Maia: ´É hora de o Brasil impedir a repetição de massacres como este’

    O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em sua conta oficial no Twitter que “é hora de o Brasil unir forças e competências para compreender o que houve e impedir a repetição de massacres como este”. “Precisamos ser solidários com as famílias, parentes e amigos das crianças e dos funcionários da escola Raul Brasil”, completou..


    13:11 – Doria: ‘Fiquei chocado com o que eu vi’

    O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou, emocionado, que o ataque ocorrido na manhã desta quarta-feira, 13, em Suzano, foi a cena mais triste que já assistiu em toda a sua vida. “Fiquei chocado com o que vi”, disse, em entrevista coletiva na escola onde aconteceu da tragédia. O governador declarou luto oficial de três dias.


    13:07 – ‘Se tivesse um cidadão com arma regular, isso poderia ter sido minimizado’, diz Major Olímpio

    Senador por São Paulo, Major Olímpio (PSL) acabou de comentar o ocorrido em Suzano durante uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Na visão do parlamentar, se alguém dentro da escola estivesse armado, o ocorrido poderia ter sido “minimizado”. “Se tivesse um cidadão com a arma regular dentro da escola, um professor, um servente, um policial aposentado trabalhando lá, isso poderia ter sido minimizado”, disse.

    Major Olímpio ainda classificou o Estatuto do Desarmamento como “farsa” e tivesse que o Congresso não pode ser “omisso”. “Nós temos a obrigação de aproveitar esse episódio e passar a limpo a segurança pública”.


    12:58 – Vizinhos, alunos e funcionários fazem oração na porta de escola

    Tiroteio na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP)


    12:55 – Moro lamenta ataque e oferece MJ para apoiar governo de SP

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado pelo ex-juiz Sergio Moro, divulgou nota na tarde desta quarta-feira lamentando o ocorrido em Suzano e colocando a pasta à disposição do governo de São Paulo.

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lamenta o grave atentado à Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), que provocou o trágico assassinato de crianças e funcionários e presta solidariedade aos familiares neste momento de dor e tristeza.

    Os fatos ainda estão sendo apurados pelas autoridades competentes e o Ministério se coloca à disposição do governo do estado de São Paulo.


    12:48 – Atirador era aluno da escola em Suzano, dizem colegas

    A VEJA, um grupo de rapazes relatou que um dos atiradores estuda no colégio e três dias atrás avisou a colegas para “ficarem espertos”. Segundo um dos jovens, que pulou o muro e fugiu no momento dos tiros, o colega não sofria bullying e publicava fotos com armas nas redes sociais.


    12:42 – Galeria de Fotos


    12:17 – “Suspeita de bomba”

    Neste momento, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar, estão na Escola Raul Brasil, em Suzano, tentando neutralizar um “artefato suspeito e não reconhecido no local”, segundo a coluna Radar.

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