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Policial suspeito de atuar no assassinato de advogado no Rio se entrega

Leandro Machado da Silva foi alvo de operação nesta segunda-feira, mas estava foragido; outro suspeito foi preso

Por Lucas Mathias Atualizado em 5 mar 2024, 17h54 - Publicado em 5 mar 2024, 16h01

Suspeito de participar do assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Centro do Rio, o policial militar Leandro Machado da Silva se entregou à Polícia Civil nesta terça-feira, 5. Ele foi alvo de uma operação deflagrada ontem e era procurado pela corporação. Já Eduardo Sobreira Moraes, que também tem mandado de prisão em aberto, segue foragido. Cezar Daniel Mondego de Souza, mais um suspeito de ter atuado no crime, foi preso nesta manhã. 

De acordo com as investigações, Silva teria sido o responsável pela logística do assassinato. Ele é apontado como o responsável por disponibilizar os carros usados no crime. Moraes e Souza teriam atuado na vigilância e monitoramento da vítima, tanto no dia da execução quanto nos anteriores. 

Ficha criminal 

Lotado no 15º Batalhão, de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Silva, segundo a Polícia Militar, já estava afastado do serviço nas ruas, pois responde a um outro inquérito por participação em organização criminosa. Ele já havia sido preso preventivamente em abril de 2021, acusado pelo crime de homicídio e por integrar um grupo de milicianos que atua na cidade. Ele também atuaria como segurança do filho de um contraventor, já morto.

A PM afirma ainda que “já havia instaurado um Procedimento Administrativo Disciplinar em relação ao policial, que pode culminar com sua exclusão das fileiras da corporação”. A corporação destaca que segue colaborando com a investigação e que “condena qualquer cometimento de crime realizado por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos”.  

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Nomeações na Alerj

Quatro dias após o crime, Moraes foi nomeado para um cargo na Assembleia do Rio. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 1º de março. O crime aconteceu dia 26 de fevereiro. Seu cargo seria de assistente IX no Departamento de Patrimônio.

A nomeação de Eduardo Sobreira Moraes no Diário Oficial do Estado do Rio
A nomeação de Eduardo Sobreira Moraes no Diário Oficial do Estado do Rio (Divulgação/.)

A nomeação foi feita pela Mesa Diretora da Alerj e assinada tanto pelo presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União), quanto pelo primeiro-secretário, Rosenverg Reis. Em nota, a Assembleia afirmou que “assim que tomou conhecimento sobre o caso e antes mesmo de ter sido realizada a posse, a Alerj tornou o ato de nomeação sem efeito em publicação no Diário Oficial”.

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O documento, no entanto, informa que Moraes foi nomeado para a vaga que até então era justamente de Cezar Daniel Mondego de Souza, apontado como seu comparsa no monitoramento da vítima. O cargo para o qual estavam designados tem salário em torno de 2.100 reais. 

O caso

Advogado, Rodrigo Marinho Crespo foi executado à luz do dia, no Centro do Rio, a poucos metros da sede da Ordem dos Advogados do Brasil. Ele era sócio do escritório Marinho e Lima Advogados, especializado em direito civil empresarial, que fica na mesma avenida. 

De acordo com testemunhas, homens encapuzados desceram de um carro branco e chamaram Rodrigo pelo nome antes de atirar contra ele. Mais de dez disparos foram efetuados. Segundo a Polícia Militar, ao chegarem ao local, os agentes “depararam com um homem já em óbito, caído ao chão, com várias marcas de disparos de arma de fogo”.

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