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Polícia busca suspeitos da morte de advogado no Rio

Dois homens são alvo de mandado de prisão, entre eles um policial militar, preso anteriormente acusado de integrar milícia

Por Lucas Mathias Atualizado em 4 mar 2024, 14h59 - Publicado em 4 mar 2024, 11h46

A Polícia Civil deflagrou nesta segunda-feira, 4, uma operação contra dois suspeitos pela participação no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, morto no último dia 26, no Centro do Rio. Os alvos dos mandados de prisão e de busca e apreensão são Eduardo Sobreira Moraes e o policial militar Leandro Machado da Silva. Um deles teria atuado no monitoramento da vítima, enquanto o agente teria sido o responsável pela logística e possivelmente pela execução. 

Policial lotado no 15º Batalhão, de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Silva, segundo a Polícia Militar, já estava afastado do serviço nas ruas, pois responde a um outro inquérito por participação em organização criminosa. Ele já havia sido preso preventivamente em abril de 2021, acusado de pelo crime de homicídio e por integrar um grupo de milicianos que atua na cidade. Ele também atuaria como segurança do filho de um contraventor, já morto. 

No crime, o agente teria entregue o automóvel usado por Eduardo Moraes para vigilância da vítima nos dias que antecederam o crime e também no dia do assassinato. Ele utilizou um carro semelhante ao usado pelos executores do homicídio. A Polícia Civil, no entanto, ainda apura a motivação do crime. 

Em nota, a PM diz que “a Corregedoria Geral da Corporação apoia a operação da Polícia Civil” e que “já havia instaurado um Procedimento Administrativo Disciplinar em relação ao policial, que pode culminar com sua exclusão das fileiras da corporação”. A corporação destaca que segue colaborando com a investigação e que “condena qualquer cometimento de crime realizado por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos”. 

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A ação, da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), cumpre ao todo cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos, além dos mandados de prisão temporária. 

O caso

Advogado, Rodrigo Marinho Crespo foi executado à luz do dia, no Centro do Rio, a poucos metros da sede da Ordem dos Advogados do Brasil. Ele era sócio do escritório Marinho e Lima Advogados, especializado em direito civil empresarial, que fica na mesma avenida. 

De acordo com testemunhas, homens encapuzados desceram de um carro branco e chamaram Rodrigo pelo nome antes de atirar contra ele. Mais de dez disparos foram efetuados. Segundo a Polícia Militar, ao chegarem ao local, os agentes “depararam com um homem já em óbito, caído ao chão, com várias marcas de disparos de arma de fogo”.

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