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Suspeito na morte de advogado foi nomeado na Alerj após crime

Eduardo Sobreira Moraes passou a ocupar cargo no Departamento de Patrimônio da Casa Legislativa quatro dias depois do assassinato

Por Lucas Mathias Atualizado em 4 mar 2024, 17h34 - Publicado em 4 mar 2024, 15h31

Apontado como um dos suspeitos de participar do assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, Eduardo Sobreira Moraes foi nomeado para um cargo na Assembleia do Rio quatro dias após o crime. Ele foi alvo nesta segunda-feira, 4, de um mandado de prisão em operação da Polícia Civil e já é considerado foragido. Segundo a corporação, Moraes teria atuado na vigilância da vítima nos dias anteriores ao crime e na data em que Crespo foi executado. A Alerj afirma, em nota, que o exonerou assim que tomou conhecimento do fato. 

O assassinato aconteceu no dia 26 de fevereiro. Já no dia 1° de março, a última sexta-feira, foi publicada a nomeação de Moraes no Diário Oficial como Assistente IX no Departamento de Patrimônio. A data que consta no documento é do dia anterior, 29. A informação foi publicada inicialmente pela coluna de Lauro Jardim, de O Globo, e confirmada por VEJA. 

A nomeação de Eduardo Sobreira Moraes no Diário Oficial do Estado do Rio
A nomeação de Eduardo Sobreira Moraes no Diário Oficial do Estado do Rio (Divulgação/.)

A nomeação foi feita pela Mesa Diretora da Alerj, e assinada tanto pelo presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União), quanto pelo 1º secretário, Rosenverg Reis. Em nota, a Assembleia afirmou que “assim que tomou conhecimento sobre o caso e antes mesmo de ter sido realizada a posse, a Alerj tornou o ato de nomeação sem efeito em publicação no Diário Oficial”.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, Eduardo Sobreira Moraes teria feito o monitoramento do advogado, o que se estendeu até horas antes do assassinato, em um carro disponibilizado pelo policial militar Leandro Machado da Silva. O agente também foi alvo de mandado de prisão, é apontado como o responsável pela logística do crime e chegou a ser preso no passado por ligação com uma milícia de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

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