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“Não há nenhuma sequela”, garante presidente do PMDB

Em evento que reúne políticos e militantes, partido tenta demonstrar que tudo vai bem, mesmo após queda do terceiro ministro da legenda

Por Adriana Caitano
15 set 2011, 16h52

Apesar de ter acabado de passar por mais uma baixa no governo, o PMDB utiliza seu Fórum Nacional, realizado nesta quinta-feira, em Brasília, para tentar passar a imagem de que tudo vai bem na legenda. “Não ficou nenhuma sequela”, garantiu o presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), após a saída de Pedro Novais do comando do Ministério do Turismo, nesta quarta-feira. Com a presença de todos os caciques peemedebistas, da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e da presidente Dilma Rousseff, o evento reúne mais de 2 000 militantes de diversos estados para tratar das eleições municipais de 2012. “O gesto da presidente vindo aqui é uma demonstração de unidade de todos os partidos da base”, completou Raupp.

O evento é apresentado pelo ator global Milton Gonçalves, ligado ao partido há muitos anos. A mesa principal é ocupada por ministros peemedebistas – Edison Lobão (Minas e Energia), Moreira Franco (Secretaria de Assuntos Estratégicos), Garibaldi Alves Filho (Previdência Social), Mendes Ribeiro (Agricultura) e Gastão Vieira, novo ministro do Turismo – líderes no Congresso, governadores e prefeito. O deputado federal Gabriel Chalita (SP), que se filiou à legenda em junho, ganhou destaque como “nosso futuro prefeito da capital paulista”.

Momento de unidade – O discurso de todos os comandantes para dizer que tudo são flores no PMDB parece ensaiado. “O partido está vivendo um excepcional momento de unidade do ponto de vista da sua relação com a presidenta Dilma e também do ponto de vista interno”, comentou o líder da legenda no Senado, Renan Calheiros (AL). “As coisas estão muito bem”.

O líder peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), protagonista das articulações para manter um deputado na vaga no Turismo, fez um discurso inflamado e pediu para a plateia fizesse barulho com o intuito de provar para a imprensa que o PMDB está de pé. “O partido não tem medo de ameaça, cara feia ou constrangimento. O PMDB não é hospedaria, é moradia. Não é estar e amanhã deixar de estar, é ser”, filosofou Alves.

O deputado federal e ex-ministro do Turismo Pedro Novais não apareceu no evento, mas ganhou afagos à distância de seus colegas. O parlamentar volta para a Câmara sob ameaça de ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pela corregedoria da casa e pela Comissão de Ética. Depois de ficar um mês na corda bamba, ele caiu após duas revelações de mau uso do dinheiro público. “Eu não encontro nenhum motivo que permita ao PMDB não apoiá-lo nas posições que tomou. O partido apoiou o ministro Pedro Novais e vai continuar o apoiando como deputado”, afirmou o senador e tesoureiro da legenda, Eunício Oliveira.

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