Contêineres eram organizados e tudo funcionava, diz atleta do sub-15
Segundo Pedrinho, que é filho de Beto, ex-jogador e ídolo do Flamengo, "não tinha nada para dar errado" no local que pegou fogo no Ninho do Urubu
Por Leandro Resende
Atualizado em 8 fev 2019, 15h09 - Publicado em 8 fev 2019, 12h28
Companheiro de time das vítimas das chamas que atingiram o Ninho do Urubu, na madrugada desta sexta-feira 8, o meia Pedrinho chegou ao centro de treinamento do Flamengopor volta das 11h30, acompanhado do pai, o ex-jogador Beto, ídolo do clube rubro-negro na década de 90. O jovem conhecia os contêineres que serviam de dormitórios para os atletas e afirmou que, aparentemente, não havia nenhum problema no local.
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“Era tudo organizado, não tinha nada para dar errado ali. Fiquei dormindo uma vez só lá, mas tudo funcionava muito bem”, afirmou o atleta de 15 anos. Emocionado, Beto, que iniciou a carreira no Botafogo, mas se consagrou pelo Flamengo, disse que conhecia bem os meninos atingidos pelo incêndio.
“São garotos de futuro brilhante, é muito triste acontecer uma coisa dessas. A estrutura que o Flamengo está montando atualmente não existia em nenhum momento na minha época”, declarou o jogador de 44 anos.
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Beto afirmou, ainda, que fazia pressão para que o filho Pedrinho fosse morar com os outros atletas. “Sempre disse pra ele sair de casa, ir morar com os jogadores, largar pai e mãe. Agora imagina como eu estaria hoje?”, indagou, antes de entrar no CT do clube.
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