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Bolsonaro se reúne com Crivella para gravar programa eleitoral

Após declarar apoio ao atual prefeito do Rio, o presidente recebeu o bispo licenciado e a primeira-dama no Palácio Alvorada, em Brasília, nesta sexta, 30

Por Jana Sampaio
Atualizado em 30 out 2020, 12h49 - Publicado em 30 out 2020, 12h17

Um dia após anunciar em sua live que apoiaria o candidato Marcelo Crivella (Republicanos) à reeleição a prefeito no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniu com o prefeito e com a primeira-dama Sylvia Jane, na manhã desta sexta, 30. O encontro aconteceu no Palácio Alvorada, residência oficial do presidente, onde o trio tomou café da manhã e Bolsonaro deu conselhos ao pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus.

Na ocasião, Bolsonaro e Crivella gravaram o programa oficial da campanha à prefeitura, que deve ser veiculado a qualquer momento na propaganda eleitoral gratuita na televisão e no rádio e também nas redes sociais do atual prefeito da capital fluminense.

Apesar do endosso à reeleição de Crivella, que está no mesmo partido político de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, e de sua ex-mulher, Rogéria Bolsonaro, que também concorre à uma vaga no Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara dos Vereadores, Bolsonaro reconheceu, em live de quinta, 29, que “há muita polêmica envolvendo o nome do atual prefeito do Rio”.

Se não quiser votar nele, fique tranquilo. Não vamos brigar entre nós por causa disso aí porque eu respeito os seus candidatos também”, pontuou o presidente. Em seu discurso, Bolsonaro afirmou ainda que existe a possibilidade de Ciro Gomes, que concorreu com ele à Presidência em 2018, ser secretário da Casa Civil, caso a delegada Martha Rocha (PDT) vença o pleito.

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O apelo faz sentido: Martha e Crivella estão tecnicamente empatados com a ex-governadora Benedita da Silva (PT). Em primeiro lugar isolado nas pesquisas está o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), que conta com 28% das intenções de voto. A preocupação de Bolsonaro, que o fez adiar ao máximo o apoio público ao atual prefeito, é resultado de uma soma de fatores, dentre eles, o alto índice de rejeição de Crivella: 57% dos eleitores, de acordo com o Ibope, não votarão nele “em hipótese alguma”.

Não é de se estranhar, portanto, que o presidente Bolsonaro, que tem no Rio seu reduto eleitoral, pense duas vezes antes de apoiar de Crivella. Agora que o apoio foi dado, é preciso atenção para saber se colar a imagem de Bolsonaro a de Crivella surtirá efeito nos eleitores, à exemplo do que aconteceu em 2018, quando uma penca de candidatos alcançou votos suficientes para ser eleitos. A conferir.

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