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Batalha nos rios: dois militares morrem em operações contra o narcotráfico

Soldados realizavam ações em regiões da fronteira do Brasil, que são rota do transporte de drogas; ministro da Defesa disse que morte 'não foi em vão'

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jun 2020, 09h17 - Publicado em 4 jun 2020, 18h50
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  • Foto das buscas ao corpo do soldado que ficou desaparecido cinco dias no Rio Paraná (PRF/Reprodução)

    Dois militares do Exército morreram durante operações contra o narcotráfico na fronteiras brasileiras, uma na Região Sul e outra na Região Norte, no mês de maio.

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    No dia 10 , o soldado Daniel Trarbach Engelman, de 19 anos, estava patrulhando o Rio Paraná junto com outros dois militares, quando uma embarcação carregada de drogas os acertou em cheio. O trio foi arremessado na água, e os traficantes fugiram.

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    Enquanto os dois colegas conseguiram ser resgatados, o corpo de Daniel ficou desaparecido durante cinco dias de buscas intensas, que mobilizaram o Exército, a Marinha e as polícias federal e estadual. Engelman era da 15ª Companhia de Infantaria Motorizada. O rio, que faz divisa com o Paraguai, é rota frequente do transportes de drogas e material contrabandeado.

    Os acidentes na região costumam ser constantes, pois os criminosos fazem a travessia durante a noite em alta velocidade, sem iluminação e divididos em diversos barcos de uma vez – para despistar as autoridades. Esta é a primeira vez, no entanto, que acontece uma batida com uma embarcação militar. Além do Exército, a Polícia Federal também tem uma equipe especializada de navegação no local, que já chegou a trocar tiros diversas vezes com os criminosos que ficam posicionados na margem paraguaia.

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    No dia 20 de maio, a PF deflagrou a Operação Homem Anjo nas cidades de Guaíra (PR) e Itaraquaí (MS) para prender os suspeitos de ser o dono da droga e os pilotos da embarcação. Ao todo, cinco mandados de prisão e cinco de busca e apreensão foram cumpridos.

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    O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, chegou a fazer um vídeo para prestar solidariedade à família e amigos do militar. “Tenho certeza de que a dedicação do soldado Trarbach ao cumprimento da missão, mesmo com o sacrifício da própria vida, não foi em vão. As Forças Armadas e o Brasil agradecem”, disse o ministro.

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    No dia 1º de maio, um outro soldado do Exército foi morto, baleado durante uma operação contra o narcotráfico e crimes ambientais no Rio Negro, na altura da cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM), que faz fronteira com a Colômbia e a Venezuela. O nome do militar, que pertencia ao 5º Batalhão de Infantaria de Selva, não foi divulgado. O Exército informou que foi instaurado um inquérito para apurar a ocorrência

    O Rio Negro é utitilizado como rota da cocaína e maconha que são produzidas na Colômbia e depois são distribuídas pela Região Norte. Além da presença de traficantes, o local também é alvo da ação de “piratas” que assaltam embarcações. O Exército mantém postos de controle para inspecionar a movimentação no rio.

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