Threads, a rede social lançada por Mark Zuckerberg para concorrer com o Twitter, mal chegou e já bateu recordes: foram 10 milhões de novos usuários nas 7 primeiras horas de funcionamento. Na manhã desta quinta-feira, 06, o número já passava dos 20 milhões.
A nova rede é muito semelhante a sua principal concorrente, com postagens de textos curtos, curtidas e compartilhamentos. Essa é, na verdade, a mesma estratégia adotada por todas as redes que querem receber o espólio do aplicativo comprado por Elon Musk. No entanto, diferente de promessas anteriores como Mastodon, Koo e Blue Sky, o Threads conta com o poder do Instagram para engajar novos usuários.
Diferentemente do Facebook, para ter uma conta na nova rede o usuário deverá, primeiro, criar um perfil no aplicativo de fotos e vídeos – uma vez conectados, não é possível apagar um sem abrir mão do outro. E a conexão é mais do que simples, os internautas não precisam nem de um novo cadastro para participar, basta importar tudo do Instagram, do nome de usuários aos perfis seguidos.
Desde de novembro do ano passando, quando Musk comprou o Twitter por 44 bilhões de dólares, as mudanças foram tantas – da filosofia ao algoritmo – que os usuários tem se questionado qual seria a melhor alternativa para se conectar com a sua bolha. Mastodon e Koo foram as primeiras a surgirem, mas o êxtase não durou muito. O Blue Sky, criado pelo cofundador do Twitter Jack Dorsey, prometeu ser o principal concorrente, mas ainda está em fase de testes.
Com o Threads, nome dado a uma sequencia de tuítes interligados, Zuckerberg avança com força em sua rinha contra o também bilionário Elon Musk.
Caso dê certo, não será a primeira vez que a Meta roubará o protagonismo. O Facebook foi o primeiro e, com o poder angariado, Zuckerberg logo se apoderou do então ascendente Instagram. Com os stories, a rede de fotos conseguiu derrubar o Snapchat e, posteriormente, com os reels, concorrer de igual para igual com o poderoso Tiktok. Resta saber se o hype vai durar mais que o das outras redes sociais. Mas uma coisa é certa: o reinado do bilionário de Menlo Park não deve acabar tão cedo.