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São Paulo recebe feira de games neste feriado

Evento pretende reunir 80.000 aficionados. Produtores dos principais jogos da atualidade comparecem à feira pela primeira vez

Por Renata Honorato
12 out 2012, 17h09
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  • A Brasil Game Show, feira de jogos eletrônicos aberta nesta sexta-feira, no Expo Center Norte, em São Paulo, é mais um sinal de que o setor atravessa uma evolução significativa no Brasil, o que representa muito para a economia criativa do país. O evento, que se encerra no domingo, nasceu no Rio de Janeiro, em 2009, mas migrou para São Paulo neste ano, atraindo a atenção de importantes produtoras, como Ubisoft, Electronic Arts, Konami, Activision e Capcom, além das três principais fabricantes de consoles no mundo: Nintendo, Microsoft e Sony.

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    Segundo a organização do evento, a expectativa é de que a feira receba cerca de 80.000 visitantes. O valor do ingresso, válido para um dia, é de 80 reais, mas estudantes, idosos, professores e participantes que doarem 1 quilo de alimento não perecível ganham 50% de desconto no valor do ticket.

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    Ao todo, 140 empresas do segmento estão presentes nesta edição da feira. Para apresentar os principais games, as empresas trouxeram para o Brasil os produtores internacionais envolvidos no desenvolvimento de cada título. Com isso, os visitantes podem não só testar em primeira mão os jogos apresentados na E3, o maior evento de games do mundo, que acontece anualmente em Los Angeles, como também conhecer pessoalmente as pessoas que trabalharam diretamente na concepção desses projetos milionários.

    A Brasil Game Show acontece em um momento bastante peculiar para o mercado local. Segundo uma pesquisa divulgada pelo Ibope neste mês, um quarto dos brasileiros joga videogame, ainda que esporadicamente. O console (PlayStation 3, Wii e Xbox 360) é a plataforma mais popular no país, à frente de computadores ou notebooks, celulares e smartphones e portáteis e tablets. Os dados vão ao encontro de outra pesquisa, divulgada pela GfK Custom Research (GfK), no início deste ano. Segundo a companhia alemã de métricas, a venda de consoles no Brasil em 2011 cresceu 53% em relação a 2010.

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    A crise econômica internacional contribui para que o mercado local, ameaçado pela pirataria no passado, se consolidasse. Um estudo da consultoria PwC aponta que a indústria de jogos eletrônicos movimentou no Brasil 420 milhões de dólares (850 milhões de reais) em 2011. Até 2016, afirma o relatório, o mercado deve crescer 8,8% ao ano e alcançar os 640 milhões de dólares.

    O cenário favorável colocou o Brasil, definitivamente, no mapa dos gigantes do setor. Para esta edição da BGS, a Nintendo trouxe para a feira o seu novo console, o Wii U, que pode ser testado por qualquer visitante disposto a enfrentar uma boa fila. Segundo Bill van Zyll, gerente da Nintendo of America para América Latina, a versão disponível no evento é a final, diferente do protótipo apresentado na E3. “Você vai perceber que o game pad, a segunda tela do Wii U, sofreu uma melhora em sua ergonomia. Fizemos com que o controle seja mais fácil para o usuário”, afirmou o executivo em entrevista ao site de VEJA. O videogame, que marca o nascimento de uma nova geração de consoles, chega às lojas dos Estados Unidos em 18 de novembro. Para o Brasil, a Nintendo ainda não tem novidades. “Estamos trabalhando nos detalhes, na certificação do aparelho e não temos uma data”, disse van Zyll.

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    A espanhola Catalina Lou, diretora de marketing e vendas da divisão mobile da Electronic Arts, também demonstrou confiança no mercado brasileiro. “Para a EA Mobile é importante estar presente neste evento, não só por causa da nossa divisão para celulares, mas também por conta dos nossos produtos free-to-play. Obviamente, o Brasil é um mercado chave para nós”, explicou a executiva.

    Kiki Wolfkill, produtora de Halo 4, jogo de tiro em primeira pessoa da Microsoft para Xbox 360, engrossa a turma de estrangeiros que vieram para o país para participar da feira. “Esta é a minha primeira vez no Brasil e a região da América Latina tem se tornado muito importante para nós, especialmente para o Halo. O Brasil está crescendo rápido e o número de fãs por aqui é muito grande”, contou a americana.

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    Assim como Kiki, o canadense Philippe Ducharme também está no país pela primeira vez para falar de um game. Produtor de Assassin’s Creed 3, título da Ubisoft, Ducharme revelou que a comunidade de jogadores da série Assassin’s Creed no Brasil é muito grande. “Estou muito animado de estar aqui, porque os fãs da franquia amam os livros e tudo que nasceu a partir da série. Para nós, portanto, é muito importante participar da feira. Fiquei muito feliz de ser o escolhido pela Ubisoft para estar na BGS”, afirmou o produtor, que trabalha na sede da companhia francesa em Montreal.

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