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Vacina contra coronavírus será produzida por SP até junho de 2021

Estudos clínicos fase 3 começam em julho em São Paulo, com 9.000 voluntários

Por Da redação
Atualizado em 11 jun 2020, 17h46 - Publicado em 11 jun 2020, 13h14

A vacina contra o novo coronavírus que será produzida pelo Instituto Butantã, em São Paulo, poderá estar disponível no SUS até junho de 2021, segundo o governador João Doria. A iniciativa é fruto da parceria do governo de São Paulo com o laboratório chinês Sinovac Biotech e prevê a transferência de tecnologia da produção do imunizante para o instituto. Vale ressaltar que o início da produção depende do sucesso da última fase de estudo clínico, que busca comprovar de fato a eficácia da vacina.

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 11, Doria anunciou também o início de estudos clínicos fase 3 – a última fase exigida por agências regulatórias antes da aprovação de um novo medicamento ou terapia – em São Paulo. O estudo contará com 9.000 participantes e está previsto para começar em julho. O valor do investimento para a realização deste estudo é de 85 milhões de reais.

Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantã, a expectativa é usar os centros com os quais o Instituto já tem parceria para realizar os estudos. No total, são 16 centros de pesquisa, espalhados pelo Brasil, que já participaram do estudo clínico da vacina contra dengue, desenvolvida pelo Butantã.

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As fases iniciais 1 e 2, que avaliam a segurança e a capacidade da vacina em produzir anticorpos foram realizadas na China, com 1.000 voluntários. A fase 3, que será realizada no Brasil, busca comprovar a eficácia do imunizante na prevenção da doença.

Além da vacina da Sinovac, outros 9 imunizantes já estão em fase de testes em humanos. Na semana passada, o início de outro estudo clínico fase 3 foi anunciado no país. Trata-se do estudo da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica britânica Astrazeneca. O estudo contará com a participação de 2.000 voluntários no país, sendo metade em São Paulo, com realização da Unifesp, e o restante no Rio de Janeiro, realizados pela Rede D’Or.

Segundo Covas, há negociação com outras empresas para a produção de outras vacinas, como a farmacêutica Astrazeneca. No entanto, a tecnologia da vacina de Oxford é nova e não é dominada pelo Instituto, ao contrário da vacina chinesa. O imunizante da Sinovac utiliza vírus inativado e o Butantã já tem expertise na produção de outras vacinas semelhantes, como a da gripe.

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São Paulo ultrapassa 10.000 óbitos

Nesta quinta-feira, 11, o estado de São Paulo confirmou 162.520 casos e 10.145 óbitos por coronavírus, o que representa um aumento de 3,8% e 2,8%, respectivamente, em relação aos dados do dia anterior.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 69,4% no estado como um todo e de 77% na Grande São Paulo – lembrando que a partir de segunda-feira, 15, essa região poderá iniciar a flexibilização, com a abertura de escritórios e comércios, com restrições. Atualmente, 5.211 pacientes com diagnóstico confirmado de coronavírus estão internados em UTI e 8.805 em enfermaria em todo o estado de São Paulo. Por outro lado, 30.383 pessoas já receberam alta hospitalar, segundo o secretário de estado da Saúde José Henrique Germann.

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