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Trabalhar à noite ou em horários irregulares pode levar a doenças cardíacas

Pesquisa feita com mais de 2 milhões de pessoas identificou relação entre jornada de trabalho de turnos, como as relacionadas a serviços que funcionam 24 horas por dia, e eventos cardiovasculares

Por Da Redação
28 jul 2012, 14h51
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  • Trabalhar à noite, ter horários de trabalho irregulares ou fazer plantões de madrugada – ou seja, trabalhar em turnos, geralmente em serviços que funcionam 24 horas por dia – pode levar a problemas cardiovasculares graves, como infarto ou acidente vascular cerebral (AVC), indicou um novo estudo publicado nesta sexta-feira no site da revista British Medical Journal (BMJ). A pesquisa, realizada por uma equipe de especialistas canadenses, noruegueses e suecos, é a maior já feita sobre o assunto e, ao todo, envolveu mais de dois milhões de pessoas.

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    Título original: Shift work and vascular events: systematic review and meta-analysis

    Onde foi divulgada: revista British Medical Journal (BMJ)

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    Quem fez: Manav Vyas, Amit Garg, Arthur Iansavichus, John Costella, Allan Donner, Lars Laugsand, Imre Janszky, Marko Mrkobrada, Grace Parraga e Daniel Hackam

    Instituição: Universidade Western, Canadá, Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, Noruega, e Instituto Karolinska, Suécia

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    Dados de amostragem: 2.011.935 pessoas

    Resultado: Jornada de trabalho noturna ou irregular está associada ao aumento do risco de doença coronariana (24%), infarto (23%) e AVC (5%)

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    Segundo os autores desse trabalho, há algum tempo jornadas de trabalho noturnas ou com horários que variam frequentemente são conhecidas por perturbar o ritmo circadiano – ciclo do corpo de um indivíduo ao longo das 24 horas de um dia -, provocando problemas como colesterol alto, diabetes e pressão alta. No entanto, pesquisas que olharam para doenças cardiovasculares graves tiveram resultados controversos.

    O estudo se baseou em dados de outras 34 pesquisas sobre trabalho e eventos cardiovasculares. Segundo os resultados, as pessoas que trabalhavam em turnos apresentaram 24% mais riscos de terem uma doença coronariana; 23% mais chances de sofrerem um ataque cardíaco; e 5% mais chances de terem um AVC do que as outras. Especificamente, a jornada de trabalho noturna foi associada a um risco 40% mais elevado de doença coronariana.

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    Para os pesquisadores, essas descobertas devem incentivar a criação de programas de triagem que identifiquem fatores de risco para doenças do coração entre pessoas com maiores riscos – como, por exemplo, indivíduos que já apresentam pressão ou colesterol altos. Além disso, os autores sugerem que hábitos capazes de prevenir esses problemas de saúde devem ser ensinados a trabalhadores noturnos.

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