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Pesquisa explica como relógio biológico interfere no risco de ataque cardíaco

Oscilação de determinada proteína pode alterar os batimentos cardíacos e causar uma arritmia, especialmente de manhã e à noite

Por Da Redação
24 fev 2012, 10h43

Um novo estudo publicado nesta quarta-feira na revista britânica Nature encontrou uma explicação para o fato de a morte súbita cardíaca ocorrer com maior frequência após uma pessoa acordar de manhã ou durante a noite. A pesquisa, feita por um grupo de cientistas de vários países, coordenado pela Faculdade de Medicina da Universidade Case Western Reserve, nos Estados Unidos, estabeleceu uma relação entre o ritmo circadiano, ou o relógio biológico, e os riscos de alteração do ritmo cardíaco.

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ARRITMIAS CARDÍACAS

São sequências de batimentos cardíacos irregulares, ou muito rápidos, ou muito lentos. As paredes musculares de cada uma das quatro cavidades do coração se contraem em um determinado ritmo para bombear o sangue para o corpo. Essa contração é controlada por uma corrente elétrica que percorre o coração e que é iniciada a cada batimento. A velocidade através da qual o marca-passo natural do coração descarrega essa corrente determina a frequência cardíaca. A causa mais frequente de arritmia é um doença cardíaca, principalmente a cardiopatia coronária e a insuficiência cardíaca. Consumo excessivo de álcool, tabagismo e alguns remédios podem provocar a taquicardia, ou seja, a arritmia de padrão rápido. As arritmias lentas, ou bradiarritmias, podem ser provocadas por dor, cansaço, fome ou problemas digestivos.

MORTE SÚBITA CARDÍACA

São mortes que ocorrem de maneira repentina, geralmente em decorrência de uma arritmia. O problema pode levar a um fraco desempenho cardíaco e, consequentemente, na fraca circulação sanguínea, na falta de sangue no cérebro e na perda de consciência. Ocorre especialmente nas primeiras horas do dia.

Os autores da pesquisa observaram a ação da Krüppel-like factor 15 (Klf15), uma proteína que controla o ritmo circadiano e a atividade das células musculares cardíacas. Durante o dia, os níveis de Klf15 oscilam, podendo reduzir ou aumentar o tempo que o músculo cardíaco tem para esvaziar os ventrículos, que são as câmaras do coração que bombeiam o sangue para todo o organismo. Esse intervalo, se for muito grande ou muito pequeno, pode resultar em ritmos cardíacos anormais, que é a chamada arritmia, a causa mais comum de morte súbita cardíaca.

Como o ritmo cardíaco anormal ocorre com mais frequência principalmente nas primeiras horas da manhã e também durante a noite, os pesquisadores explicaram algo que já é conhecido há algum tempo, ou seja, que nesses horários as chances de uma morte repentina ocorrer são maiores.

Para chegar a essas conclusões, foram estudados camundongos que não tinham a Klf15 e outros que tinham uma alteração genética que faziam com que seu organismo produzisse quantidades maiores do que o normal da proteína.

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“Esse é o primeiro exemplo, embora ainda esteja no começo, de um mecanismo celular que pode alterar o ritmo circadiano e provocar arritmia cardíaca”, afirma Xander Wehrens, um dos autores do estudo. “Observamos que tanto a ausência quanto o excesso de Klf15 significam risco para arritmias”.

Os pesquisadores esperam que essa descoberta leve a novas ferramentas de diagnóstico e terapias para prevenir ou tratar a vulnerabilidade à morte súbita cardíaca em humanos. De acordo com os autores do estudo, um caminho possível seria investigar medicamentos que regulam e estabilizem os níveis de Klf15, especialmente nos momentos do dia quando a morte súbita é mais comum.

  • Causas e sintomas
  • Prevenção e tratamento

Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital HCor. Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital HCor. Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital HCor. Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo

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*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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