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Quais os países que estão mais satisfeitos com o que comem?

Estudo aponta Porto Rico, Grécia e Noruega como as nações que mais apreciam sua culinária. No Brasil, 95% dos brasileiros gostam da comida

Por Diego Alejandro
Atualizado em 25 out 2023, 17h29 - Publicado em 25 out 2023, 16h28

O povo de Porto Rico, Grécia e Noruega apreciam mais a sua comida do que qualquer outro país, de acordo com um novo estudo global do instituto Gallup, encomendada pela Fundação Ando/Nissin Food Products. Segundo a pesquisa, existe uma ligação entre o prazer que as pessoas sentem com a comida e o seu bem-estar geral.

A pesquisa perguntou a cerca de 1.000 pessoas, em 142 países e localidades, da Austrália à Zâmbia, se tinham gostado da comida que tinham comido nos sete dias anteriores. No Brasil, 95% disseram que aproveitaram suas refeições nos últimos 7 dias, colocando a culinária do país no mesmo nível da Bolívia, França, Itália e Vietnã em termos de satisfação. A culinária peruana, que ganhou tanto destaque nos últimos anos, ficou acima, com 96%.

A República Democrática do Congo (50%), Serra Leoa (54%), Comores (54%) e Afeganistão (55%) ocupam os últimos lugares. Todos têm pelo menos 10% da população passando fome de forma constante, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). 

Países Ricos e Pobres

Os britânicos também ocupam a metade inferior da tabela, com 91% se sentindo satisfeitos. No lado positivo, 88% das pessoas no Reino Unido disseram que achavam que a sua alimentação era mais saudável (36º lugar entre 142 países) e 86% disseram que tinham muitas opções de escolha.

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Em comparação, 82% dos brasileiros acreditam que sua alimentação foi mais saudável e 54% afirmaram que tem muitas opções – ao lado da Gâmbia. O estado báltico da Lituânia – lar do bolinho de batata recheado com carne conhecido como Cepelinai – leva a indesejada posição de menor prazer alimentar de qualquer país europeu.

No geral, as pessoas nos países mais pobres eram mais propensas a responder “não” às três perguntas do questionário. O Uzbequistão, onde a mistura de arroz e carneiro plov tem a pretensão de ser o prato nacional, no entanto, despontou classificações elevadas em termos de prazer alimentar e alimentação saudável. Segundo os autores do relatório, porém, isto pode ter a ver com o regime autoritário, uma vez que os uzbeques tendem a fornecer respostas positivas a outras sondagens.

Mas a riqueza não é tudo quando se trata de prazer alimentar. O nível mais elevado de prazer foi no país caribenho de Porto Rico, um território não incorporado dos Estados Unidos, com um PIB per capita equivalente ao da Romênia, onde os cocos e as mangas são abundantes e os pratos populares de feijão vermelho e arroz com carne de porco assada são temperados com sazon e pique, ingredientes típicos.

A importância de saborear

Em todo o mundo, as pessoas que gostavam da comida tinham 1,29 vezes mais probabilidade de prosperar, de acordo com a avaliação da Gallup, em comparação com outras que não apreciavam o alimento que comiam. Indivíduos que disseram ter muitas opções de escolha tinham 1,45 vezes mais probabilidade de ter maior bem-estar.

No geral, as pessoas que vivem na América do Norte, América Latina e Caribe ficaram mais satisfeitas com o que tinham no prato, com uma pontuação média de satisfação de 96%. Os clientes menos satisfeitos estavam na África Subsariana (72%), seguida pelo Norte de África (81%), Ásia Oriental e Estados Árabes (ambos 82%). Estas foram também as áreas onde as pessoas disseram ter tido menos escolha de tipos de alimentos nos últimos sete dias.

“Os indivíduos que sentem que têm uma variedade de opções alimentares e que consomem alimentos que consideram agradáveis e nutritivos têm uma probabilidade significativamente maior de ter um bem-estar subjetivo mais elevado do que aqueles que não se sentem assim em relação à sua alimentação”, concluem os pesquisadores. 

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