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Primeiro lote de vacina pediátrica contra Covid chega no dia 13 de janeiro

Imunizante da Pfizer vai chegar em três voos, totalizando 3,74 milhões de doses para janeiro

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jan 2022, 19h17 - Publicado em 5 jan 2022, 18h17

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 5, que as crianças de 5 a 11 anos foram incluídas no Plano Nacional de Operacionalização contra Covid-19 e começarão a ser vacinadas neste mês, mas o número de doses previstas para chegar em três lotes a partir de 13 de janeiro é de 3,74 milhões. A população pediátrica é estimada em quase 20 milhões. A pasta afirmou ainda que será recomendado que os pais busquem um médico antes de levar os filhos para a vacinação e que o intervalo entre doses será de oito semanas – e não de três.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, informou que as doses devem chegar em três voos nos dias 13, 20 e 27 de janeiro. No dia 14, as primeiras doses já estarão aptas para distribuição para estados e municípios. “O envio das doses será por critério populacional.” Ou seja, vai se basear no percentual da população infantil de cada localidade.

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, serão necessárias 40 milhões de doses para fazer a imunização completa das crianças.

A exigência de prescrição médica não foi apresentada, mas foi recomendado que os pais busquem atendimento com um pediatra antes da vacinação.

“Trazemos recomendações. Que os pais, mães e responsáveis consultem um médico antes da aplicação da vacina, porque a criança está em pleno desenvolvimento e temos eventos adversos raros. Os pais e responsáveis devem estar presentes. Em caso de ausência, termo de assentimento”, afirmou Rosana Leite de Melo, secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde.

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Outra sugestão é que sejam priorizadas as crianças com comorbidades e deficiências permanentes, as que vivem com pessoas com alto risco de desenvolver casos graves e que a campanha comece pelas crianças mais velhas.

O anúncio foi feito um dia depois da audiência pública com 18 especialistas que debateram o tema. Ela foi antecedida por uma consulta pública sobre a imunização infantil, que ficou aberta por 11 dias e somou quase 100 mil contribuições. A versão pediátrica da vacina da Pfizer foi autorizada para aplicação neste público no dia 16 de dezembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Após a decisão da agência, a situação ficou travada e Queiroga chegou a anunciar que a vacinação seria realizada mediante apresentação de prescrição médica e termo de consentimento dos pais ou responsáveis, mas o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou carta informando que os estados não cumpririam a exigência. Na consulta pública, a maioria foi contra exigir o documento, mas a favor de que crianças com comorbidades sejam priorizadas e que a vacinação não seja obrigatória.

Os principais representantes de sociedades médicas ligadas à pediatria e à imunização foram consultados pela Anvisa e se posicionaram a favor da vacinação. Nos Estados Unidos e na Europa, as crianças estão sendo vacinadas e estudos têm apontado que eventos adversos são raros.

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As crianças vão receber 10 microgramas do imunizante, que corresponde a um terço da dose administrada para jovens acima de 12 anos. Um estudo com 2 mil crianças apontou que a vacina tem 90,7% de eficácia contra casos sintomáticos da doença.

Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) informou que quer vacinar o público pediátrico em três semanas e escolas estaduais serão utilizadas como postos de vacinação.

Abaixo, os números da vacinação no Brasil

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