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Horário de verão: por que o corpo leva até 7 dias para se adaptar

A mudança de horário traz problemas como insônia, cansaço e alterações hormonais, Mas você já pode começar a se preparar para reduzir os efeitos

Por Da redação
10 out 2016, 12h28
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  • O horário de verão começa no domingo, 16 de outubro, quando os relógios dos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão ser adiantados em uma hora. A medida tem como objetivo estimular o aproveitamento do uso de luz natural para economizar energia. Porém, essa mudança de horário e de iluminação pode acarretar alguns problemas no organismo, principalmente de sono e metabolismo.

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    Sono

    O principal problema causado pelo horário de verão é a hora de sono que a mudança rouba. Atinge a maioria das pessoas, independentemente do horário em que acordam. Quem costuma sentir os efeitos da mudança de horário no organismo pode começar a se preparar desde já, adiantando gradualmente a hora de dormir. Segundo o médico Marcos Pontes, a adaptação pode ser feita em um período de cinco a sete dias antes do início do novo horário.

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    “Orientamos as pessoas a tentarem acostumar o organismo a dormir uma hora antes, porque o período de adaptação vai de cinco a sete dias. Aí quando chegar o horário de verão, você já se acostumou a dormir mais cedo e acordar mais cedo”, diz o clínico geral do Hospital Santa Lúcia.

    De acordo com o médico André Jaime, presidente do departamento de clínica médica da Associação Paulista de Medicina, mesmo se você não fizer essa pré-adaptação, seu sono irá se recuperar naturalmente em até duas semanas. “O importante para uma boa adaptação é a repetição regular dos horários, ou seja, ir dormir todos os dias no mesmo horário para que o organismo se acostume”, explica.

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    As consequências da mudança de horário no organismo podem ir desde mal estar, dificuldades para dormir, sonolência diurna até a alterações de apetite. Segundo Pontes, é preciso tomar alguns cuidados nos dias seguintes à mudança de horário, como evitar dirigir distâncias longas. “É a mesma coisa de fazer uma viagem de um fuso horário para outro, tem um período para o organismo se adaptar àquele novo horário”, diz o médico.

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    Os idosos e as crianças, por terem uma necessidade maior de sono e de rotina, podem sentir mais os efeitos da mudança de horário. “Principalmente as crianças que vão para a escola de manhã e que terão que levantar uma hora mais cedo podem ter uma sonolência maior pela manhã. Mas isso é uma coisa de hábito mesmo, é só manter aquele ritmo que o organismo vai se habituar”, afirma Pontes. Uma dica para melhorar a adaptação é dormir com a janela aberta, para que a luminosidade natural ajude a despertar mais cedo.

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    Hormônios

    O horário de verão também pode afetar a produção de certos hormônios, por causa da glândula pineal, cujo trabalho depende do ciclo solar. “Ela estimula a produção de alguns hormônios no primeiro contato com a luz solar e de outros com a ausência de iluminação”, explica o médico André Jaime. A melatonina, por exemplo, responsável por regular o sono, é produzida quando escurece. “Como no horário de verão a luz do dia permanece por mais horas, é comum que as pessoas tenham o sono alterado”, diz o clínico geral do Hospital das Clínicas, Arnaldo Lichtenstein.

    Portanto, uma pessoa que costuma acordar quando o sol já nasceu e que, com o horário de verão, passará a acordar quando ainda está escuro, poderá ter dificuldades para ativar seu metabolismo logo cedo. Os médicos explicam que não é difícil se acostumar com o novo horário e que pequenas medidas podem encurtar o período de adaptação ao horário de verão, evitando prolongar insônias, dificuldade de acordar e cansaço durante o dia – principais problemas que vêm junto com o novo horário.

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    Neste ano, o horário de verão vai vigorar do dia 16 de outubro a 19 de fevereiro de 2017.

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    (Com Agência Brasil)

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