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Governo firma acordo para construção de laboratório de segurança máxima

Com a Alemanha, o laboratório NB4 vai auxiliar no treinamento de pesquisadores, na realização de pesquisas conjuntas e no desenvolvimento de vacinas

Por Diego Alejandro
Atualizado em 5 dez 2023, 16h06 - Publicado em 5 dez 2023, 16h05

Visando estudos de patógenos capazes de causar doenças graves e com alto grau de transmissibilidade, Brasil e Alemanha assinaram acordo de cooperação nesta segunda, 4, em Berlim, para a implantação do primeiro laboratório de máxima contenção biológica da América Latina. 

“[As pandemias] podem acontecer, assim como já ocorreram, e precisamos estar cada vez mais preparados para utilizar a nossa expertise nas múltiplas áreas de conhecimento e também munidos do que há de mais avançado em tecnologia” , ressaltou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, após a assinatura do documento.

Batizado de Orion, o NB4 será construído no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, interior de São Paulo, que já opera o Sirius, uma das três fontes de luz síncrotron de quarta geração do mundo, que utiliza aceleradores de elétrons para produzir um tipo especial de luz que guia desde a análise de materiais supercondutores até proteínas de vírus e bactérias, além de pigmentos de obras de arte e itens arqueológicos.

Investimento de 1 bilhão

A construção do NB4 foi incluída no Novo Programa de Aceleração do Crescimento e deve receber R$ 1 bilhão em recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) até 2026. A exemplo do Sirius, o NB4 será uma infraestrutura aberta e a serviço da saúde pública do país.

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Recomenda-se que os laboratórios de nível de Biossegurança 4, ou de contenção máxima, só funcionem sob o controle direto das autoridades sanitárias. Dada a grande complexidade do trabalho, a equipe do laboratório deverá ter um treinamento específico e completo direcionado para a manipulação de agentes infecciosos extremamente perigosos. 

Segundo o diretor-geral do CNPEM, Antonio José Roque da Silva, a colaboração com o Instituto Robert Koch, instituição do governo alemão responsável pelo controle e prevenção de doenças, tem como objetivo o desenvolvimento de infraestruturas de máxima segurança biológica e o avanço do conhecimento na área da saúde no país.

“O Instituto Robert Koch é um dos centros de referência mundial na área de pesquisas em biomedicina, com particular ênfase em patógenos. A parceria terá papel importante não apenas durante a execução e desenvolvimento do projeto Orion, mas também ao auxiliar na mobilidade e treinamento de pesquisadores, na realização de pesquisas conjuntas e, de forma mais ampla, na área de saúde, do diagnóstico e do desenvolvimento de vacinas”, ressaltou.

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