EUA prometem resposta mais agressiva ao ebola no país
Após reunião com autoridades, o presidente americano Barack Obama prometeu que agentes federais supervisionarão os casos de ebola no país e que o governo enviará uma 'tropa de elite' para combater a doença em 24 horas
Por Da Redação
15 out 2014, 21h02
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu nesta quarta-feira que agentes federais vão supervisionar a resposta aos casos de ebola no país de forma mais agressiva. Ele afirmou que o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) enviará uma “equipe da Swat” a qualquer hospital que tenha um caso da doença. A ideia é que exista um time de experts capaz de responder ao ebola com rapidez, em 24 horas, se possível, e que garanta que todos os protocolos de saúde sejam seguidos para evitar futuras contaminações.
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Após se reunir com seu gabinete por cerca de duas horas, Obama enfatizou que a probabilidade de um surto de ebola nos EUA é “muito, muito baixa”, mas disse que a comunidade internacional deve fazer mais para ajudar os países africanos que lutam para controlar a epidemia.
Transmissão – Obama adiou abruptamente uma viagem política que faria nesta quarta-feira e convocou a reunião de alto escalão, um sinal da preocupação crescente em relação ao vírus mortal. A preocupação da Casa Branca aumentou desde os relatos de que uma segunda enfermeira do Texas, que foi infectada com o ebola depois de tratar de um paciente com o vírus, pegou um avião um dia antes de relatar o aparecimento de sintomas.
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A funcionária do Hospital Presbiteriano de Dallas, identificada como Amber Vinson, de 29 anos, embarcou em um voo da Frontier Airlines da cidade de Cleveland, em Ohio, para o Aeroporto Internacional Dallas/Fort Worth na segunda-feira.
Earnest disse que a situação de combate ao ebola permanece a mesma, e descartou por hora a proibição de viagens dos EUA para os países do oeste da África assolados pelo ebola. Obama realizou ainda uma videoconferência com líderes de Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália para discutir o ebola, e reiterou a necessidade de uma resposta internacional mais abrangente para a crise.
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Casos – Amber Vinson é a segunda pessoa infectada pelo ebola nos Estados Unidos. A primeira foi Nina Pham, de 25 anos. Ambas são enfermeiras do Hospital Presbiteriano de Dallas, no Texas, e ajudaram no tratamento do liberiano Thomas Eric Duncan. Ele contraiu o vírus na África, mas se sentiu mal somente ao chegar no Texas, para onde viajou com o objetivo de visitar familiares. Duncan morreu na semana passada.
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