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Estudo diz se atletas de fim de semana são protegidos por exercícios

Estudo com 350,9 mil adultos nos Estados Unidos analisou quem se exercita regularmente e quem faz as atividades em um ou dois dias por semana

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 16h50 - Publicado em 7 jul 2022, 17h11

Será que os “atletas de fim de semana” conseguem ter algum benefício do exercício sem regularidade? Um estudo recém-publicado no periódico Jama Internal Medicine apontou que as atividades uma a duas vezes por semana oferecem proteção contra mortalidade em relação a quem é sedentário. E mais: os resultados são semelhantes aos alcançados pelas pessoas que realizam 150 minutos de atividades moderadas ou vigorosas por semana. Ou seja, as atividades podem ser distribuídas ao longo da semana ou a prática pode se concentrar nos finais de semana.

É importante destacar que o alvo da investigação dos pesquisadores foi a mortalidade por doenças cardiovasculares, câncer e outras causas. O estudo analisou dados de 350,9 mil voluntários dos Estados Unidos relatados para a US National Health Interview Survey no período de 1997 a 2013. As informações foram vinculadas ao National Death Index até 31 de dezembro de 2015 e as análises estatísticas foram feitas em abril deste ano.

Em sua conclusão, o grupo de pesquisadores – de países como Brasil, Noruega, Reino Unido, Espanha e China – afirma que tanto os atletas de fim de semana quanto os indivíduos ativos “apresentam taxas de mortalidade por todas as causas e causas específicas mais baixas do que indivíduos inativos”.

Primeiro autor do estudo, Mauricio dos Santos, mestre em Neurociência e Comportamento pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e doutorando em Epidemiologia na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirmou, em entrevista ao Jornal da USP, que a investigação abre caminhos para futuras pesquisas sobre o tema. “É claro que não é um único estudo que vai responder em definitivo à pergunta se a frequência do exercício interfere na taxa de mortalidade. Mas o trabalho traz dados onde ainda existe uma lacuna.”

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