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Estados Unidos mudam regras de isolamento para Covid-19

Nova orientação do CDC determina que pacientes podem retomar atividades após 24 horas sem sintomas; norma vale para doenças respiratórias

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 mar 2024, 18h35 - Publicado em 2 mar 2024, 17h33

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos mudaram as regras para isolamento por Covid-19 e outras infecções respiratórias nesta sexta-feira, 1º, e, a partir de agora, não será mais necessário praticar o distanciamento social por cinco dias. A nova diretriz determina que as pessoas podem retomar as atividades após 24 horas com melhora dos sintomas gerais e sem febre nem necessidade de administração de medicamentos.

A atualização, que vinha sendo discutida desde o mês passado, indica ainda que os pacientes devem melhorar as práticas de higiene, usar máscaras bem ajustadas, manter distância das demais pessoas e fazer testes para vírus respiratórios. Além da Covid-19, as normas valem para gripe e vírus sincicial respiratório (VSR), causador da bronquiolite.

O CDC informou que as novas recomendações são uma forma de simplificar e unificar as orientações para doenças respiratórias para evitar pressão para os profissionais de saúde e hospitais.

“Ainda devemos usar as soluções de bom senso que sabemos que funcionam para proteger a nós mesmos e a outras pessoas de doenças graves causadas por vírus respiratórios – isso inclui vacinação, tratamento e ficar em casa quando ficamos doentes –”, disse, em nota, Mandy Cohen, diretora do órgão.

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Segundo o CDC, os vírus respiratórios são uma ameaça à saúde pública, principalmente para grupos vulneráveis, como pacientes imunocomprometidos, pessoas com deficiência, grávidas e puérperas, crianças pequenas e idosos.

Tempo de isolamento por Covid-19 no Brasil

A regra para isolamento no Brasil também já passou por mudanças e caiu de dez para sete dias em janeiro de 2022. Em caso de resultado positivo para Covid-19, a orientação é se manter em isolamento e retornar às atividades a partir do sétimo dia apenas se não apresentar sintomas respiratórios ou febre nas últimas 24 horas. Se os sintomas persistirem, é necessário completar dez dias de isolamento.

Se a pessoa fizer um teste no quinto dia a partir dos sintomas e tiver um resultado negativo, pode sair do isolamento desde que não tenha apresentado sintomas da doença nas últimas 24 horas.

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Vacina evita casos graves e mortes

No Brasil, a nova estratégia de vacinação contra a Covid-19, com a incorporação do imunizante no Programa Nacional de Imunizações (PNI), entrou em vigor em 1º de janeiro deste ano e tem como foco as crianças de 6 meses a menores de cinco anos e grupos prioritários, como gestantes e idosos.

A medida prevê doses semestrais para pessoas com 60 anos ou mais, imunocomprometidos, grávidas e puérperas. Neste ano, um levantamento do Observatório Covid-19 da Fiocruz apontou um excesso de 40% em óbitos maternos de gestantes e puérperas em 2020 em relação aos anos pré-pandêmicos, revelando os altos impactos diretos e indiretos da pandemia na mortalidade materna.

O calendário será anual para os demais grupos prioritários: profissionais e pessoas que vivem em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua.

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Neste ano, também serão ofertadas doses para a atualização da caderneta de vacinação de pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal e estão com doses em atraso. A vacinação é a forma mais eficaz de evitar internações e óbitos pela doença.

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