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Covid-19: Doria veta novas cirurgias não urgentes em SP

Estado tem alta no número de casos e de internações; reclassificação da quarentena está prevista para o dia 30

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 nov 2020, 14h31 - Publicado em 19 nov 2020, 13h59

O governo do estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira, 19, que o agendamento de cirurgias eletivas foi suspenso em todo o estado para não comprometer leitos de UTI e enfermaria. Também foi assinado um decreto impedindo que hospitais públicos e privados desmobilizem leitos (de todas as complexidades) exclusivos para pacientes com Covid-19.

De acordo com o secretário de saúde, Jean Gorinchteyn, ainda é preciso avaliar com cautela os novos dados que apontam para um aumento do registro de diagnósticos positivos de Covid-19 nas últimas semanas. O secretário pediu que a população não abandone medidas sanitárias como o uso de máscaras e que evite aglomerações. 

Nas últimas semanas, o número de casos passou por uma variação ascendente no estado. Em relação aos diagnósticos positivos, a média móvel da semana passada apontava para 3.664 e a desta semana esteve em 4.269, uma alta de 16%. Houve, no entanto, um problema no sistema do Governo Federal para cadastro de novos casos, o que pode ter comprometido este cálculo. A taxa de novas internações, outro termômetro para o avanço da pandemia, aponta para 18% de aumento há duas semanas e de 8% nesta semana em comparação à anterior. O que, dizem os especialistas do governo, inspira cautela.

Por conta da dúvida envolvendo os números, o Governo do Estado decidiu prorrogar a reclassificação do chamado Plano São Paulo, que orienta a flexibilização da quarentena em todo o estado. A mudança do faseamento estava prevista para ocorrer na segunda-feira, 16, foi movida para o dia 30.

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Na Grande São Paulo, a taxa de ocupação de leitos de Covid-19 é de 49,7%. Em todo o estado, a taxa de ocupação dos leitos é de 43,5%.

Na coletiva, o governador João Doria (PSDB) elevou o tom sobre a gravidade da pandemia, afirmando que não é o momento para realização de “festas” e pediu que a população mantenha o cuidado individual.

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